PESADELO
O tempo não burlou sua imagem, seu riso não ficou inaudível...
O sorriso, nem tão pouco os seus traços vã tentativa... impossível.
Foi como caminhar pelas areias do meu mar imaginário, de olhos fechados... Meu sonho...
As suas águas tocaram suavemente meus pés me confortando.
Mas abruptamente as águas se agitaram e meus pés se feriram nas pedras... Temi.
Não mais o senti.
O mar lavou o sangue e o sal cicatrizou minhas feridas... Ardeu.
Porém, percebi ao abrir meus olhos que já não poderia mais encontrar com os seus... Meu pesadelo. Doeu.
Drica Barreto