Antes de fechar mais uma cortina
Falar de ansiedade é ter vontade de escrever por horas em um tempo estipulado de maneira precipitada. Estou no momento em um ônibus esperando conseguir terminar de escrever até o meu ponto.
Hoje, assim como todo dia, fiquei ansioso. Pensei em 300 coisas, cogitei mais 300 momentos e terminei da mesma forma comum. As minhas pernas movem e a enxurrada de ideias vem forte, como se uma chuva caísse sem parar e o solo terminasse seco novamente, esperando mais uma tempestade. O chão seca pois a minha cabeça esquenta automaticamente, como um asfalto em dia de calor.
Digo para mim mesmo aqui que esse é só mais um dia de pensamentos abstratos, onde o objetivo é, mais uma vez, deitar na cama com a cabeça feito uma chaminé recém apagada... Fumaça para todos os lados.
E em mais uma noite, descanso após uma longa odisseia pelo universo que descobri espontaneamente, em meio aos bons e maus momentos.
Espero que um dia eu leia isso novamente, após anos, e perceba as diferenças que a futura noite cansada pode apresentar em comparação ao momento de agora.
De qualquer forma, vai ser apenas mais um fim de dia ansioso.
O ônibus ainda não parou mas eu fico por aqui.