Carta para Joyce
Outrora chorava e cabia no colo
com a pele de seda e o brilho nos olhos
era toda delícia a voz era um canto
vivia aos prantos por assim, me estranhar
virando menina de chinelo de dedo
boneca no braço, esmalte no dedo
perdoou minhas falhas, permitiu meu amor
espantou meu pavor e me ensinou a ser pai
hoje apenas se vai, sua infância e inocência
Mas a minha carência será sempre demais
já são quinze, breve vinte e outros tantos
eu envelheço, você renova e assim enquanto...
o amor entrelaçar e a vida permitir
estarei aqui pra te abraçar e fazer graça pra você ri