Onde está a paz?
A silhueta foge a cada tentativa de captura.
Querido não chore por esse pó que me tornei.
Esse mar de cabeças existe apenas dentro de mim.
Não olhe em meus olhos, ele estão cheio de amargor e agonia.
Em volta de mim há correntes grossas.
O que gritava, agora aguarda o silêncio profundo do infinito.
Deito e abraço os joelhos, aguardo que as pedras façam marcas em meu rosto.
Aguardo por seu amor, mas deixe as cinzas aí em qualquer lugar. Não fará diferença pois sempre estive sozinha.
Dentro do vale da solidão eu me torno real, ninguém me vê, ninguém quer ver.
Onde está a paz?