Lágrima
Esqueci como é chorar!
Guardo o semblante neutro.
Depois do brejo que se tornou meu estômago,
Depois de tantos sapos engolidos,
Depois de tanto silêncio forjado...
Tanto sorriso forçado,
Só vem o aperto no peito.
A dor na alma.
A ausência de alívio.
Mas nenhuma lágrima desce.
Mora em mim uma represa.
Cheia, gota a gota.
Melhor seria se transbordasse.