Erros e acertos.
Alguns erros tendem a ser mais cruéis quando na clandestinidade se escondem. E diante disso, rogo a quem possa ler, que não os faça.
Existe uma complexidade, um emaranhado de disposição e coragem para assumir notas inventadas a qualquer um que seja.
Todo um reboliço de energia precisa ser compilado e extravasado em doses pequenas, para que a contradição não vença seus esforços em manter, no sigilo, a realidade.
Existem erros que são deliciosos. Nos fazem perder a cabeça. Nos expõe e nos traga. No entanto, é necessário lidar com todo o caos que pode dele nascer. Ou morrer.
Existem erros que acertamos ao decidi-los. E, provavelmente, repetiríamos. Mas se você erra sozinho, e não há quem se machuque com ele, está tudo bem. Ficará tudo bem.
Se no erro uma rede se forma, e novos erros vão sendo enxugados com folhas de papel que não podem mais dar conta de toda sujeira... E novas pessoas são sugadas para uma poça que não deixa de crescer. Pare. Pense. E só.
Fique só por um instante.
Repense. Reveja até onde você vai ou pode ir para se manter assim.
E acerte.