Amarelo
Sua doce voz, aquela que em meio às implosões abranda meus pensamentos, com fineza pediu para que a poeira aglomerada na dura capa não fosse retirada do livro que há muito esquecemos.
Então, por um instante, minha pulsação parou, meus olhos fitaram o frio teto que as aranhas fizeram de aconchego. São as minhas páginas que se fecharam. Pediste para que o passado não se fortalecesse em ti. Porém, em mim, minha fraqueza suplica pela sua força. Sou eu quem precisa da sua cor.