Amarelo

Sua doce voz, aquela que em meio às implosões abranda meus pensamentos, com fineza pediu para que a poeira aglomerada na dura capa não fosse retirada do livro que há muito esquecemos.

Então, por um instante, minha pulsação parou, meus olhos fitaram o frio teto que as aranhas fizeram de aconchego. São as minhas páginas que se fecharam. Pediste para que o passado não se fortalecesse em ti. Porém, em mim, minha fraqueza suplica pela sua força. Sou eu quem precisa da sua cor.

WBG
Enviado por WBG em 24/11/2018
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