Os Guardiões:
Ninguém sabe da nossa existência, até mesmo porque se nos vissem, todos se assustariam!
Não digo que se assustariam com nossas aparências, mas se assustariam, porque somos diferentes de qualquer outra coisa!
Dizem que anjos são belos, belas são as histórias que contaram pra te fazer imaginar como um anjo se parece, branco, puro, com a luz de fundo transparecendo um ser iluminado e cheio de pureza.
A verdade, é que somos meio a meio, somos parte da escuridão dos seus medos, mas, também somos claros como a luz que resoluta em forma de esperança. Somos o que seu coração quer que sejamos, somos o que sua mente quer imaginar.
Asas? Sim! Temos asas, mas, temos asas prateadas metalizadas, com penas afinadíssimas, nada daquilo de asas corporais com penas...
Ah e mais outra coisa! Não somos anjos, até por que anjos apenas tocam as trombetas!
E nem os tais arcanjos, existem diferença entre nos três, somos de classes diferentes, os arcanjos, são soldados altamente qualificados para abater qualquer tipo de mau que emana da escuridão!
Nós, somos os guardiões, somos criaturas, mio horripilantes, mais somos muito fortes, capazes de amedrontar criaturas maléficas apenas com nossa presença, somos precisos, em combate corpo a corpo, eu não quero me gabar, mas, sabe os arcanjos, quase empatam com os guardiões!
Mas, existe um lado ruim em ser um guardião, que é o de se apaixonar e virar um humano mortal, desprovido de saber amar sem igual aquilo que ele nasceu para guardar. Eu sou um dos poucos que ainda conseguem sentir a presença do mal, ou sentir a presença de algo assolando quem eu amo...
Sim eu era imortal, eu era um guardião, mas diferente de outros, eu ainda tenho minhas asas e minha imortalidade guardada dentro do meu coração, pois aprendi a amar aquilo que eu mais guardava com a minha imortalidade, eu consegui ultrapassar a barreira do finito humano, eu virei um mortal capaz de ver, sentir e conversar com meus irmãos, eu sou o guardião mortal, aquele que guarda no coração o amor de dois filhos e que ama sem imortalidade alguma a mulher pelo qual decidi virar um nobre mortal!