Preciso de você
Eu não sei como dizer essas verdades que imploram para serem ditas. Eu não tenho ideia de como elas se comportarão aos quatro ventos. Eu não sei sobre muitas coisas, mas ainda assim elas pedem para sair:
Hoje eu sorri, um sorriso bobo, constrangido, desengonçado até. Eu decorei todas as suas falas numa conversa boba, imaginária. Eu passei os últimos dias pensando, lembrando e relendo cada palavra. Eu sorria.
Certo. Temos pontos a esclarecer. Mas isso não se faz assim... Devaneios precisam também de um rigor estrutural para se manterem avulsos às coisas.
O que quer de mim? Eu quero você inteiro como sempre foi. E meu laço eu desato se precisar. O meu reconhecimento é vadio, nunca me vi igual. Mas quando fecho meus olhos e fantasio coisas tão bobas vividas juntas, eu sorrio.
Essa carta é para mim, agora. Eu preciso de um tempo que me contemple. Preciso de você.