O conto do castelo

Sabe quem sou? Eu te direi, estou localizado em um terreno plano bem ao sul de algum lugar, paredes largas de rochas fortes porém acabamento fino, quatro torres de vigia impõe-se em meus lados. Estrada larga de terra que sai em direção ao norte e faz a curva entre uma vasta floresta de carvalhos, antiga a ponto de serem grossas que em um abraço precisaria mais do que quatro cavaleiros para rodea-la, e um campo enorme de trigo onde uma família inteira trabalha para fazer a melhor colheita do período. Mais ao fundo pode se ver ao longo da paisagem um cadeia de montanhas azuis Clara que de tão altas tocam o céu sem cerimônia. E você... Sim você... Você estava lá, não viu?

Logo ali, na entrada a direita da ponte levadiça, onde o riacho desemboca no foço do castelo, onde existe um banco a sombra de uma tília que adorna e perfuma o lugar favorito para suas estadias, tanto para se esconder de algo quanto para simplesmente passar horas admirando, como o sol reflete majestosamente nas paredes do castelo imprimindo nele uma cor avermelhada, mistura dos raios solares e do pigmento encontrado nas rochas fixadas em suas paredes.

Assim se passou o tempo, a princesinha cresceu, e se aventurou em outros castelos levando consigo a lembrança de seu antigo castelo e de quanto foi feliz em seus corredores, pátios e salas de estar, sem contar a tília, lugar esse que jamais sairia de sua mente. Mesmo em tempos difíceis que estariam por vir.

A princesa de belos cabelos e corpo deslumbrante, cresceu se tornou uma linda rainha em terras distantes, mas nunca se esqueceu de suas origens, mesmo rodeada de pessoas da realeza e habitantes de um novo reino, em seu sentir ha algo que ainda não se encaixa, algo que mexe com seus sentidos. Uma brisa leve ao amanhecer traz consigo um cheiro familiar, flores, terra molhada, plantações de trigo... Ela não sabe ao certo o que seria mas lhe traz recordações, traz sentimentos a muito escondido em seu coração.

- Minha rainha!

Uma voz ao fundo de um dos corredores de pedra, tira sua concentração. A senhora deve vir depressa a ante sala do salão de festa, minha senhora. Falou sua fiel serva e amiga.

Sem demora as duas se dirigiram a ante sala onde as aguardavam um mensageiro vindo de um reino distante.

Um rapaz alto magro de aparência cansada, também pudera de onde vinha teria passado dias na mata em viagem. Suas roupas não deixavam negar isso, usava calças onde o cano da bota escondia suas barras, botas de cavalgada, presumo, camisa na cor marrom levando em consideração a mesma amarrotada desconfia-se que suas noites foram difíceis na beira das estradas até aqui chegar.

Ao sentir a presença da senhora sua rainha o mesmo mais que depressa curvou-se e rapidamente retirou de uma bolsa um pedaço de papel, o mesmo estava enrolado e tinha em torno de si uma fita de tecido fino na qual em grande destaque existia um selo, formado por cera derretida e carimbado com estampa feudal do reino ao sul de onde estavam.

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Qualquer semelhança e mera coincidência. rsrsrsrsrsrs

O que acha da previa do meu livro.