Desenlace

O Amor começa quando termina ...

Não entristece liberta ...

Não desfalece ...

Abre oportunidades nesse Universo celeste

e culmina, com o que lhe prende em passageiro

por momentos até de se tornar

estrangeiro ...

No sufoco pode nascer a síndrome

que adoece, se sufoca

pela inconformidade pode

nascer o jogo da posse,

do interesse, e não que a luta

ultrapassa o ser difícil, quando mal entendido

por uma necessidade existencial

que invade almas serenas,

amenas, mas sem sabor, sem labor, por

um simples ato de amor ...

Mas se permanece em louvor

obtém as preces ao senhor

que apenas quer uma ação

de libertação ...

Não se enche de desunião, a

incompreensão, inconformidade

que são trecho das saudades, de quem

continua na mocidade de gostar

de sonhar, de viver por inconformar.

Não tece capricho mas preza

por quem sempre quis

mimar pós altar, até

que nunca saiu, nem

mesmo com a morte,

lhe faz ver que

um dia podia

acontecer...

Viver um desenlace

seria um falhar, se nem voltas mais...

as conversas,

com bolos, ou tortas,

cada canto tem

o seu cheiro,

um sabor,

em cada momento.

Quase ninguém vê,

o que vem dos olhos

sedentos,

ciumentos ...

que não permite estar

fora do aposento de

uma nova morada,

um recomeço e não

sofrimento ...

Pedro Rombola