Meus Sentimentos - Parte 1
Então, você se foi. Você não vai mais voltar. Você se foi para sempre
e eu não sei se algum dia vamos nos reencontrar. É engraçado, mas
estou aqui e agora, redigindo mais uma carta, entretanto, a minha
mente, neste exato momento, faz uma viagem no tempo. Eu não sei
se vou conseguir transferir tudo para este texto, não são vinte e quatro
dias, são vinte e quatro anos. Apesar da pouca idade, eu tenho
algumas palavras para dizer.
Eu, verdadeiramente, não pensei que você partiria tão repentinamente
assim. Eu achava você forte e inabalável. Lógico, todos nós temos uma
data de validade, uma susceptibilidade, pois sabemos quando nós
chegamos, porém não sabemos quando vamos. O dia da sua ida, com
certeza, foi um dia que marcou a minha vida.
Eu estava de camisa preta e cabelo loiro. Muito provavelmente, você
não me reconheceu, mas eu estava ali. Eu encostei a cabeça no seu
peito, e, instantaneamente, um filme passou na minha memória. Não
teve jeito e comecei a chorar. Eu chorando de um lado e a pessoa que
eu mais amo nessa vida me consolando de outro. Pouco tempo depois,
o médico chega na sala e confirma o que mais nós temíamos: isso
mesmo que vocês estão imaginando - eu sinto muito, meus
sentimentos.
Até hoje eu me pego fazendo uma retrospectiva. Você foi uma pessoa
muito especial para mim, sem dúvidas. Eu lembro que nos divertíamos
muito com as histórias que você contava, das comidas que você fazia,
das tardes que nós passávamos juntos tomando banho de sol na
escada de casa quando eu era mais novo, das nossas frequentes
discussões quando almoçávamos juntos e de quando eu fiz você
chorar. Porém, não foi intencional, não foi proposital. Não foi
para o meu, e sim, para o nosso bem.
Você trabalhou muito. Você viveu muito. Você me ajudou muito. Tudo
em você era muito. Portanto, agora sou eu quem quer ser muito:
muito grato, muito orgulhoso e muito realizado como ser humano.
Você sempre vai existir em mim, até o meu último dia. Obrigado e até
a próxima.
Então, você se foi. Você não vai mais voltar. Você se foi para sempre
e eu não sei se algum dia vamos nos reencontrar. É engraçado, mas
estou aqui e agora, redigindo mais uma carta, entretanto, a minha
mente, neste exato momento, faz uma viagem no tempo. Eu não sei
se vou conseguir transferir tudo para este texto, não são vinte e quatro
dias, são vinte e quatro anos. Apesar da pouca idade, eu tenho
algumas palavras para dizer.
Eu, verdadeiramente, não pensei que você partiria tão repentinamente
assim. Eu achava você forte e inabalável. Lógico, todos nós temos uma
data de validade, uma susceptibilidade, pois sabemos quando nós
chegamos, porém não sabemos quando vamos. O dia da sua ida, com
certeza, foi um dia que marcou a minha vida.
Eu estava de camisa preta e cabelo loiro. Muito provavelmente, você
não me reconheceu, mas eu estava ali. Eu encostei a cabeça no seu
peito, e, instantaneamente, um filme passou na minha memória. Não
teve jeito e comecei a chorar. Eu chorando de um lado e a pessoa que
eu mais amo nessa vida me consolando de outro. Pouco tempo depois,
o médico chega na sala e confirma o que mais nós temíamos: isso
mesmo que vocês estão imaginando - eu sinto muito, meus
sentimentos.
Até hoje eu me pego fazendo uma retrospectiva. Você foi uma pessoa
muito especial para mim, sem dúvidas. Eu lembro que nos divertíamos
muito com as histórias que você contava, das comidas que você fazia,
das tardes que nós passávamos juntos tomando banho de sol na
escada de casa quando eu era mais novo, das nossas frequentes
discussões quando almoçávamos juntos e de quando eu fiz você
chorar. Porém, não foi intencional, não foi proposital. Não foi
para o meu, e sim, para o nosso bem.
Você trabalhou muito. Você viveu muito. Você me ajudou muito. Tudo
em você era muito. Portanto, agora sou eu quem quer ser muito:
muito grato, muito orgulhoso e muito realizado como ser humano.
Você sempre vai existir em mim, até o meu último dia. Obrigado e até
a próxima.