Apesar do meu nome, sou nordestino.

Eu, apesar do nome, sou nordestino. Morei em São Paulo um pouco mais de 30 anos e retornei ao meu rincão há pouco menos de dois anos. Moro em Fortaleza, mas como recebi este e-mail de uma companheira, tentei entender melhor, fazendo o que sempre faço, buscando esclarecimento. Não um esclarecimento apaixonado, mas um esclarecimento justo, sem excesso, lúcido. Sabemos dos desmandos que existem em nosso país.

No tempo que eu morei no interior do Estado de São Paulo, vi comunidades lutando pelo bem estar do povo. Conheci a Associação de Mães que chegava até a construir casas para os mais carentes, distribuir alimentos e roupas. Tenho lá, vários companheiros do Lions que pertencem a várias instituições juntamente com o clube, sempre com a vontade pelo bem social e o amor cidadão. Mas estes grupos nada recebem do governo.

Acredito que o governo deva sim distribuir o dinheiro para o povo, mas de uma forma ordenada e justa, senão cria no trabalhador o sentimento de estar sendo idiota em trabalhar e que quem nada faz de produtivo tem mais renda do que ele que labuta. É neste sentido que eu me nego a dar esmolas, pois sei que muitas vezes as pessoas que vivem da mendicância têm mais recursos do que o trabalhador de fato.

Enfim meu companheiro esqueça isso de preconceito. Sou um homem de mente aberta e se perguntei acerca do que me foi passado foi no sentido apenas de esclarecer para todos a veracidade do que está escrito. Gosto muito do nordeste e estou lutando arduamente pelo crescimento da consciência e o fortalecimento do povo. Hoje como presidente do meu clube, sou um dos que mais grita e escreve sobre a força e o afã do nosso clube.