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mas quase vazias! Vidas vazias, mas quase cheias!... Repercutem sinais de tédio, desânimo e languidez ! Brilhos espalham nos olhos revelando uma profunda ausência e a fogueira da festa nada representa neste momento que almejo improvisar um sorriso! Tento desmedir os tantos passos que sobrecarregam o chão, mas o coração permanece inalterado por não entender a sinopse do fim! Oh! solidão... canso-me de ser o seu sinônimo neste esfrolar dos meus olhos que se fecham por conhecer, sobretudo, tantos lugares repetidos! Malacafento coração que de tanto insistir viver amando depura a malacia de existir! Mas o que fazer quando a vida perdura no encher dos vazios e no esvaziar do cheio?
Não me outorgarei a tristeza de viver fluorescendo! Quero florescer mesmo que eu busque outro habitat neste infinito espaço de fertilidades tão raras!... Mas não vou permanecer ajardinando em solo tão árido como o seu coração! ©Balsa Melo 02.07.06 Cabedelo -PB |
NÃO VOU CONTINUAR AJARDINANDO SEU CORAÇÃO!