AMANDO E MENTINDO NÃO ACREDITAR!
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Veio mansamente sem arrepios!


Acentuou o mistério em meu coração!


Nada causava encanto quando de repente tudo

foi se transformando!...


Encantou o meu riso um tanto descrente no limiar

da solidão de uma noite recém iniciada!


Sorriram as súplicas porque nascia a esperança!


Amei outra vez o que já estava

depositado no baú do tempo!


Vagou nos meus olhos tanto tempo e maior mistério foi não acreditar em quase nada em face

da alegria incontida no suspirar das minhas mãos trêmulas

buscando as suas para escrever um verso cheio de paixão!


Expressou-se na vermelhidão da minha face!


Enrubescido o rosto tentei escondê-lo entre as mãos,

mas fora em vão...


também era sonho que eu sotupunha na

 tentativa de não repetir a conjugação do verbo amar!


  Declarei-me entristecido por me revelar conjugando outros verbos e mentindo apenas para o meu coração porque os meus olhos estavam confessando sem medo!


©Balsa Melo

17.06.06

Cabedelo - PB

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 07/09/2007
Código do texto: T642527
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