PREFERINDO CHORAR PARA NÃO FALAR O SEU NOME!
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Caminhando ao sentir que o minuto representa o intervalo mais importante para o acontecimento do riso!


Sorrio porque o minuto é findo!


Desdenhado, o gracejo, fica escanzurrado traindo os lábios que sustentam um beijo de despedida!


Lá se vão todas as horas nascidas dos minutos que surgiram dos segundos imparciais e que suspiram, ainda, no letárgico momento de sua saudade!


Tropeço no passo que não passa o cansado corpo!


Somenos tempo!


Tempo que trucida minha íris por exigir além do que ela pode avistar e quando vê conclui não ser você!


Vou cambiando este quimérico tempo!


Não canto e muito menos conto o perdido registro de espaços temporais!...


Eles são adimensionais nesta usança de vida que embora se pareça recíproca não se repete nem dentro da sua própria sobrevida!


Tampono os meus ais com o lenço de seda, mas é luxuria em demasia umedecer o que por definição já cairia findo!...


Suspiro eufórico preferindo permitir que o rosto fique molhado e enquanto me permito ir fingindo este amargor que calcitra em minha alma, ao menos, omito seu nome!


©Balsa Melo

13.06.06

Cabedelo - PB

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 07/09/2007
Código do texto: T642517
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