AMANHÃ.... PODE NÃO SER UM DIA QUALQUER!

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Amanhã quando abrir os olhos

sentirá a leveza da ausência de um grande amor!


Buscará em vão todo o tempo que ficou na entrelinha do registro de um significado feliz!


Amanhã... oh! amanhã como outro qualquer,

caso exista, será mera quimera de um sopro de tempo que passou e nada mais!


Os seus olhos irão observar minhas fotos amarelecidas no canto, a poeira no vaso, que ornava o ambiente, deverá lhe

causar incômodo, mas tudo isso não terá mais razão!


Amanhã será outro velho dia em

face deste que vivemos agora!


Não lamurie!


Não reclame,

pois a sua usura terá lhe declarado num dia inoculado pela tristeza e no abandono!


Se conseguir sorrir,

abra a boca para disfarçar o que lhe corrói a alma,

mas sepulte a insensatez de viver mascarando o tempo que não mais possui!...


Se conseguir voltar a realidade,

não despreze o mesmo tempo que lhe conduz para o desfiladeiro da solidão!


©Balsa Melo

11.06.06

Cabedelo - PB

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 07/09/2007
Código do texto: T642512
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