PAI
...Pai...
Hoje nos sobraram somente as lembranças, mesmo as que nos parecem ruins – mas não chegam perto das que o senhor esteve ao nosso lado, mesmo sendo poucos os momentos e mesmo assim, têm um peso enorme em nossas vidas.
Destes, guardo em meu coração como um monte inabalável, pois o senhor nos trouxe grandes ensinamentos e conselhos.
Sabemos que o expressar “amor” não foi fácil – pois a vida nos trouxe estas situações e hoje entendemos mais do que nunca o que é ser PAI.
Sei que seus ouvidos não podem mais nos escutar,
Sei que os seus olhos não o podem nos admirar,
Sua voz forte, não mais falar.
De seu abraço e beijo, sentimos muita falta.
Queria ter um momento do passado – onde corríamos aos seus braços – onde eles nos jogavam dentro do rio, adorávamos.
Descíamos com alegria as águas para juntos lavarmos o carro, momentos inesquecíveis.
Tivemos grandes jornadas juntos nas estradas esburacadas e nos divertíamos muito, visitávamos parentes, revíamos o aconchego novamente de uma família.
Sabemos que não mais sentiremos suas mãos gesticulando em gestos únicos – que nos falavam de várias maneiras.
Não conseguiremos mais olhar no azul profundo dos seus olhos, e aprender com ele.
Mas de uma coisa sabemos, que o seu amor será eterno, pois ele não MORRE e sim sobrevive em cada um de nós.
Eternamente...
De seu filho.
Jeisson Modesto de Pinho