PARA M. A. P.

Ainda te amo. Desculpa começar assim, mas não poderia ser de outro jeito. Sei já faz algum tempo que nossos lábios se tocaram pela última vez, sei também que você prefere não tocar nesse assunto. Sabe M. A. P.

o problema,se é que posso chamar de problema é que eu

ainda não consegui encontrar uma fórmula capaz de te arrancar do meu coração.

Você sabe que tudo o que eu mais quero é que nada neste mundo atrapalhe sua felicidade, que você M. A. P.

Seja neste mundo a mulher, a esposa e mãe mais feliz que já existiu. E é por isso que levarei para o meu caixão

O nosso segredo .

Eu ainda sinto seu cheiro sempre que fecho os olhos.

Acredite em mim, M. A. P., ainda lembro com extrema clareza cada toque suave de suas lindas e delicadas mãos. Não tem como esquecer! A sua voz ao meu ouvido

me arrepiando todinho. Meu Deus como eu ainda te amo.

E o nosso primeiro beijo, como não lembrar, não é mesmo? Foi um misto de magia, medo, desejo é intensidade. Você disse que eu parecia uma criança. Não vou esquecer nunca dessas palavras . Naquele momento nada, ninguém, nem o mundo existia mais. Só nossos corpos sedentos por amor como dois loucos sem noção alguma do perigo. Nossa como nós nos amamos!

Ao som de baladas internacionais românticas o nosso amor ia ficando cada vez mais único, mais carnal , mais intensamente gostoso. Parecia que nossos corpos já se conheciam de vidas passadas. Lembra que a gente falou isso também? Aquele cantinho era o nosso mundo particular.

Procurei em diversas poesias alguma coisa que parecesse com o que a gente viveu ,mas eu não encontrei nada que se aproximasse sequer um centímetro. Foi então que cheguei a seguinte conclusão: nós dois meu amor proibido conseguimos encontrar algo maior que o próprio amor.

Travamos uma guerra contra a razão.E ela, a razão acabou nos vencendo...

Igor da Silva Chaves
Enviado por Igor da Silva Chaves em 23/07/2018
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