O outro lado - Bariloche - Parte II
Bariloche.
Estava em um grupo excursionistas, era minha primeira viagem internacional.Mais um sonho estava sendo realizado.
Uma ventura no escuro.Quando não sabemos em que terras estamos pisando...
Após, os passeios incluídos com a turma, temos aqueles dias que são livres para fazer o que quiser. Eis a questão.
Naquela manhã, tomei o café e havia decidido dar uma volta pela cidade, convidei algumas pessoas...A resposta foi NÃO.
Deixei um recado para que se me procurassem, dissessem que eu voltaria lá pelas 18 horas.
Primeiro passo, descobrir onde tem informações...
Andei, andei...Cheguei no local onde me deram o mapa da cidade, perguntei como funcionava o transporte, e com o cartão, tipo aqueles bilhete único que usamos aqui, bastava recarregar.
Olhei o mapa, vi um ponto final. Ele simplesmente me levaria onde a a guia mostrou de longe um local. Me interessei.
Fui ao ponto de ônibus. Era uma terça feira, vocês nem imaginam, o carro era lotado como os nossos.Fui amassada. Tudo bem, estava passeando e aqueles estavam indo para o trabalho, pelo horário deduzi .
Ponto final, quem desceu? - Eu, era a ultima passageira.
Olhei para direita, para esquerda...Não vi ninguém. Apenas a paisagem contemplava meus ânimos ali.Estava muito frio, a vista era linda, a neve no topo de uma montanha, as flores de inverno enfeitando como se fosse primavera.
"aqui conto minhas aventuras sozinha, em grupo fomos a varios locais também imprecionantes e maravilhosos. Levaria mais paginas para contar outros detalhes."
Opa! avistei um casal. Agora começa, o ponto de partida.
Cheguei bem perto, perguntei se eles poderiam bater uma foto. Parecia que estava falando grego, não conseguiam me entender.
Apontei para a câmera, foi então por gestos mimico, chegamos num bom entendimento, ofereci para fazer o mesmo para o casal argentinos.
Descobrimos que, se falássemos devagar seria possível o entendimento.
Senhor Genaro disse para que eu a esposa dele esperássemos ali. Ele foi falar com o segurança de um hotel famoso, pelo que entendi, era possivel fazer uma visita, desde que foi permitido. Se não tivesse artistas famosos ou empresários da alta. Obedecendo algumas regras como:
Não bater fotos de pessoas que estavam hospedadas no hotel e outras.
Senhor Genaro, voltou. Vamos entrar...
Entramos, pedimos um café, naquele tempo um cafezinho custava 50 reais, no nosso dinheiro. Conhecemos a parte interna do hotel. Muito bonito, detalhes incríveis de ouro, tapetes...Enfim. Saímos, nessa altura do campeonato, fizemos amizades. O que quero dizer com isso?
Quando ia me despedir, me pediam para acompanhar a outros lugares.
Foi uma aventura. Pegamos o ônibus, e resolvi ficar bem no meio do caminho. Nos despedimos ali.
Decidi caminhar até me cansar...Devo ter caminhado por uma hora, observando os lugares, as paisagens e um pouco de cautela. Onde tinha placas que eu não sabia do que se tratava, não me atrevi.Afinal estava em terra desconhecida.
Cansei, parei no ponto de onibus rumo ao hotel.
Chegando lá no cair da tarde, pra quem saiu as 8 da manha. Estão lhe procurando, disseram na recepção...Contei onde havia ido.
Como você foi? - Lá aceitam visistas com nossa indicação...
Falei que conheci um casal de argentinos...etc.
Para resumir, estava sentada proxima a lareira, era noite, estava com um copo na mão, e alguém diz:
Perdida em seus pensamentos?
Olhei, e por segundos achei estranho essa pergunta.
Não se preocupe, falei pra mexer com você. Era uma uma turista que estava ali, funcionaria da Petrobras no Rio de Janeiro. Ela estava acostumada viajar sozinha.
O que você acha de irmos na quinta feira no hotel tal...
"Nossa! ...Passaram se tres anos e eu não me lembro mais o nome de lá."
Fui lá hoje - respondi - Mas não impede, posso ir de novo.
Certo, Amanha farei os passeios que fiz pacote, e na quinta combinamos aqui na recepção as 8 da manha.
Nesse espaço de tempo, continuei andar pela cidade, fui no lago, apanhei pedras, sou apaixonada por elas. enchi os bolsos do casaco.
Tirei uma foto com o cachorro São bernardo...Fiz minhas caminhadas.
Na quinta feira, o combinado eu e Brenda fomos ao local destinado.Do mesmo jeito, de onibus urbano.
Uma pausa..." aceitei o convite por dois motivos:
Sabia que ela não queria ir sozinha, e como fotografia, uma é diferente da outra, veja pela comparação da minha ida anterior para o mesmo lugar:"
Percebi que ela era experiente nesses assuntos .
Entramos, na recepção ela disse que fariamos uma visita, e comprariamos uma lembrança em uma das lojas do hotel.
Sentamos primeiramente para tomar um café, a moça fez amizade com o garçom, explicando isso:
perguntou se poderiamos ir no lado externo do hotel. Ele disse que sim, poderiamos ficar ali o dia inteiro sem problema algum.Bastava seguir algumas regras que ja sabiamos quais eram.
Percebemos que não éramos os unicos turistas ali...Isso me deixou mais a vontade.
O lado externo era amplo, uma visão indiscritivel, a beleza da natureza vista dali...Passamos o dia bem divertido.
De lá fomos a fabrica de chocolate Havana, depois na fabrica do perfume rosa mosqueta...E por fim ao restaurante fazer uma refeição. Combinamos de sair a noite...
Fomos a uma cervejaria artesanal, bem diferente, ficamos ali conversando sobre turismo, ela na proxima iria a Berlim. Compartilhou experiencias nesse sentido que nas minhas proximas viagens seguiria as dicas. Tem muito mais, por hora não vou me estender.
Chegou o dia de ir embora pra casa. No aeroporto:
Brasileiro com pedras...Fui parada.
Os agentes pediram para que eu abrisse a mochila e tirassem as.Um olhou para do outro...Como quem diz:
São pedras rusticas....E u pensando, se mandarem deixar eu fico também, um pensamento momentaneo rebelde....Liberaram.
Hora da partida
Primeiro um atraso, motivo:
Precisaram trocar a aeronave...A troca não foi muito boa, naquela noite via se no céu relampagos, chuvas, a turbulencia foi de dar medo...Vi muitas pessoas ali rezando...E nós passamos por duas horas nesse sufoco. olhava pra baixo via se montanhas cobertas de neve, me fez pensar no filme dos Andes.
O avião, visivelmente devia ser daqueles bem velho, balança tanto, para explicar melhor:
Sabe quando o carro da aquela engasgada querendo morrer?
Então, mas o carro esta no chão, e no avião?
Faria tudo de novo!!!!
O mais importante foram as experiencias adquiridas ganhando vida, e um lance para novos voos.
Bariloche.
Estava em um grupo excursionistas, era minha primeira viagem internacional.Mais um sonho estava sendo realizado.
Uma ventura no escuro.Quando não sabemos em que terras estamos pisando...
Após, os passeios incluídos com a turma, temos aqueles dias que são livres para fazer o que quiser. Eis a questão.
Naquela manhã, tomei o café e havia decidido dar uma volta pela cidade, convidei algumas pessoas...A resposta foi NÃO.
Deixei um recado para que se me procurassem, dissessem que eu voltaria lá pelas 18 horas.
Primeiro passo, descobrir onde tem informações...
Andei, andei...Cheguei no local onde me deram o mapa da cidade, perguntei como funcionava o transporte, e com o cartão, tipo aqueles bilhete único que usamos aqui, bastava recarregar.
Olhei o mapa, vi um ponto final. Ele simplesmente me levaria onde a a guia mostrou de longe um local. Me interessei.
Fui ao ponto de ônibus. Era uma terça feira, vocês nem imaginam, o carro era lotado como os nossos.Fui amassada. Tudo bem, estava passeando e aqueles estavam indo para o trabalho, pelo horário deduzi .
Ponto final, quem desceu? - Eu, era a ultima passageira.
Olhei para direita, para esquerda...Não vi ninguém. Apenas a paisagem contemplava meus ânimos ali.Estava muito frio, a vista era linda, a neve no topo de uma montanha, as flores de inverno enfeitando como se fosse primavera.
"aqui conto minhas aventuras sozinha, em grupo fomos a varios locais também imprecionantes e maravilhosos. Levaria mais paginas para contar outros detalhes."
Opa! avistei um casal. Agora começa, o ponto de partida.
Cheguei bem perto, perguntei se eles poderiam bater uma foto. Parecia que estava falando grego, não conseguiam me entender.
Apontei para a câmera, foi então por gestos mimico, chegamos num bom entendimento, ofereci para fazer o mesmo para o casal argentinos.
Descobrimos que, se falássemos devagar seria possível o entendimento.
Senhor Genaro disse para que eu a esposa dele esperássemos ali. Ele foi falar com o segurança de um hotel famoso, pelo que entendi, era possivel fazer uma visita, desde que foi permitido. Se não tivesse artistas famosos ou empresários da alta. Obedecendo algumas regras como:
Não bater fotos de pessoas que estavam hospedadas no hotel e outras.
Senhor Genaro, voltou. Vamos entrar...
Entramos, pedimos um café, naquele tempo um cafezinho custava 50 reais, no nosso dinheiro. Conhecemos a parte interna do hotel. Muito bonito, detalhes incríveis de ouro, tapetes...Enfim. Saímos, nessa altura do campeonato, fizemos amizades. O que quero dizer com isso?
Quando ia me despedir, me pediam para acompanhar a outros lugares.
Foi uma aventura. Pegamos o ônibus, e resolvi ficar bem no meio do caminho. Nos despedimos ali.
Decidi caminhar até me cansar...Devo ter caminhado por uma hora, observando os lugares, as paisagens e um pouco de cautela. Onde tinha placas que eu não sabia do que se tratava, não me atrevi.Afinal estava em terra desconhecida.
Cansei, parei no ponto de onibus rumo ao hotel.
Chegando lá no cair da tarde, pra quem saiu as 8 da manha. Estão lhe procurando, disseram na recepção...Contei onde havia ido.
Como você foi? - Lá aceitam visistas com nossa indicação...
Falei que conheci um casal de argentinos...etc.
Para resumir, estava sentada proxima a lareira, era noite, estava com um copo na mão, e alguém diz:
Perdida em seus pensamentos?
Olhei, e por segundos achei estranho essa pergunta.
Não se preocupe, falei pra mexer com você. Era uma uma turista que estava ali, funcionaria da Petrobras no Rio de Janeiro. Ela estava acostumada viajar sozinha.
O que você acha de irmos na quinta feira no hotel tal...
"Nossa! ...Passaram se tres anos e eu não me lembro mais o nome de lá."
Fui lá hoje - respondi - Mas não impede, posso ir de novo.
Certo, Amanha farei os passeios que fiz pacote, e na quinta combinamos aqui na recepção as 8 da manha.
Nesse espaço de tempo, continuei andar pela cidade, fui no lago, apanhei pedras, sou apaixonada por elas. enchi os bolsos do casaco.
Tirei uma foto com o cachorro São bernardo...Fiz minhas caminhadas.
Na quinta feira, o combinado eu e Brenda fomos ao local destinado.Do mesmo jeito, de onibus urbano.
Uma pausa..." aceitei o convite por dois motivos:
Sabia que ela não queria ir sozinha, e como fotografia, uma é diferente da outra, veja pela comparação da minha ida anterior para o mesmo lugar:"
Percebi que ela era experiente nesses assuntos .
Entramos, na recepção ela disse que fariamos uma visita, e comprariamos uma lembrança em uma das lojas do hotel.
Sentamos primeiramente para tomar um café, a moça fez amizade com o garçom, explicando isso:
perguntou se poderiamos ir no lado externo do hotel. Ele disse que sim, poderiamos ficar ali o dia inteiro sem problema algum.Bastava seguir algumas regras que ja sabiamos quais eram.
Percebemos que não éramos os unicos turistas ali...Isso me deixou mais a vontade.
O lado externo era amplo, uma visão indiscritivel, a beleza da natureza vista dali...Passamos o dia bem divertido.
De lá fomos a fabrica de chocolate Havana, depois na fabrica do perfume rosa mosqueta...E por fim ao restaurante fazer uma refeição. Combinamos de sair a noite...
Fomos a uma cervejaria artesanal, bem diferente, ficamos ali conversando sobre turismo, ela na proxima iria a Berlim. Compartilhou experiencias nesse sentido que nas minhas proximas viagens seguiria as dicas. Tem muito mais, por hora não vou me estender.
Chegou o dia de ir embora pra casa. No aeroporto:
Brasileiro com pedras...Fui parada.
Os agentes pediram para que eu abrisse a mochila e tirassem as.Um olhou para do outro...Como quem diz:
São pedras rusticas....E u pensando, se mandarem deixar eu fico também, um pensamento momentaneo rebelde....Liberaram.
Hora da partida
Primeiro um atraso, motivo:
Precisaram trocar a aeronave...A troca não foi muito boa, naquela noite via se no céu relampagos, chuvas, a turbulencia foi de dar medo...Vi muitas pessoas ali rezando...E nós passamos por duas horas nesse sufoco. olhava pra baixo via se montanhas cobertas de neve, me fez pensar no filme dos Andes.
O avião, visivelmente devia ser daqueles bem velho, balança tanto, para explicar melhor:
Sabe quando o carro da aquela engasgada querendo morrer?
Então, mas o carro esta no chão, e no avião?
Faria tudo de novo!!!!
O mais importante foram as experiencias adquiridas ganhando vida, e um lance para novos voos.