Finitude

Brilhe pequenina estrela, mesmo que já esteja morta você vive em minhas memorias.

Distante pareces tão minguada, se eu chegar mais perto cobriras toda minha alma.

Enquanto aparentemente cai, fecho os olhos e faço um pedido. Anjo dourado me desses asas, mas sou apenas uma mortal.

Flor de jasmim aonde estas? Perdeste o perfume, ou eu o olfato?

O tempo não está acabando, nós que estamos morrendo.

Corri atrás de um cavalo selvagem esperando vencer a corrida, mas quebrei as pernas.

Qual o sentido e contar todas as estrelas do céu se é impossível? Porque não simplesmente contemplar sua beleza.

Qual o sentido ter asas e não poder voar, não devemos evitar o inevitável.

helena elenora
Enviado por helena elenora em 24/05/2018
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