À minha boyzinha
Como segurar o lapis entre os dedos, se teimam as lágrimas molharem o papel impedindo de ser dado seguimento. Seguro o lenço com a outra mão passando vem ou outra sob olhos. Com o coração solitário e a alma chorosa, começo rabiscar. Algumas madrugadas anteriores teu riso era para meu eu um prêmio conquistado. Teu jeito tímido e a face ruborizada apenas com um olhar ousado que era por mim lançado...Deixou saudade. Sim, sinto saudade do tudo o que foi vivido e de todas as emoções por nós sonhadas, no entanto jamais podendo ser concretizada. Ao teu lado tudo tinha som de brincadeira por que para o momento só tinha validade se houvesse gargalhadas. E houve sol, luar e tempos chuvosos e nos encontravamos...Sem marcar a hora exata. Simmmmmm...Sinto amor por ti, mas prevalece a consciência doída por ter-te dado desgosto. Permita-me chorar...através de cada gota eu aos poucos lavarei minha alma e limparei meu coração desta tristeza que teima ficar. Me conheces muito bem e à ti não poderei mentir. Saudade é meu pano no fundo do meu ser. Amarei-te por muitas luas e talvez, luas grandes. Irei dizer ao tempo que leve ao teu encontro paz e harmonia. Que teu sorriso, assim como foi pra mim, aqueça outras almas. Não peço que vá, mas tambem não a segurarei caso deseje ir. Leve contigo o aroma do (biografia). Comigo, ficará o perfume suave de flores numa manhã primaveril.
Até breve....Minha boyzinha!
O tempo haverá de nos reaproximar!