É beijando com esferográficas no papel que se aprende
Olá!
((Sabe de duas coisas...))
"Não sei viver sem seus beijos. Mas... abusando da sinceridade -, sabe aquele barulho que você faz com a boca quando dorme? Inconscientemente, ele estimula meus mais breves pesadelos (...). Não sei ao certo, é como se o ruído trouxesse outro mundo dentro de minhas doces fantasias. Ah!, sei que não se importa com isso, e eu, também não. Afinal, ninguém é perfeito. Aliás, a perfeição. Talvez seja o único desapontamento do criador para com uma das suas melhores apostas.
No entanto, ele, seu beijo, motivador da minha incessante busca dessa maestria abnegada. Exasperei... Então..., havia me esquecido, e antes que me deslembre - o ruído, a leve troada que faz ao descansar no sono. Pois bem! Acho melhor procurarmos um tratamento. Afinal, como havia dito no cabeço dessa historíola; não viverei sem seus beijos, e pra isso, preciso de uma boa noite de sono. Entende?"
(O beijo)
Pode ser o inicio
um recomeço
uma despedida
a trégua
da arte
da cultura
no latim:
do basium
ao suavium
da benção
a um desvairo
um delírio
do príncipe
e do sapo
pode salvar
nos lábios
a paixão
recebido nas mãos
por sujeição
no bordel
por um sujeito pérfido
pode vir
de longe
por carta
mas nunca
será intenso
vir pela busca
da perfeição
do amor...
perder o juízo
se for preciso
pode assim
secar as lágrimas
antes de caírem
Abraços então... pois beijos, foram muitos tantos
Até.