Carta cafona!

Eu não sei se é certo pedir perdão à alguém, por termos nos apaixonado por este alguém. Sinceramente eu nem encontrei um embasamento coerente para justificar esse sentimento repentino aqui, dentro em mim. Eu sempre fui tão centrado em meu sentir, mas agora sinto-me perdido em um emaranhado de sensações. Foi o teu sorrir quem sabe. Eu sempre fui fascinado por sorrisos. E o teu me arrebata de tal forma que eu realmente perco o chão. Eu não sei se é certo pedir perdão por gostar de alguém, mas te peço perdão por estar gostando de você. Você não alimentou esse sentimento em mim, não me deu sinais, aliás teu sorriso nem era pra mim e, ainda assim eu me apaixonei. Eu voltei tantas vezes nestas tuas fotos, você se tornou a minha leitura mais aprazível, a minha fonte de inspiração, mergulhei fundo nessas emoções. Cuidei dos meus jardins mais ainda, assim que percebi as borboletas na minha barriga (aquela sensação de estar apaixonado), sempre que eu capturava tua atenção.

Não havia como não tornar-me um escritor. Eu li em ti tantos adjetivos incomparáveis que ousei plagia-los em meus escritos. Tentei esculpir em palavras teu sorriso, teu olhar, essa doçura avassaladora que tu tens! Se de tudo o que escrevi até hoje fosse escrito um livro, nada seria meu, eu não mereceria direitos autorais de nem um única palavra, tudo seria teu. Pelas tantas descrições deste teu ser radiante, até mesmo o livro deveria ter o teu nome. E mesmo que fosse certo pedir perdão à alguém por estarmos apaixonado, eu não pediria! Pois sem todo este sentimento que tu em mim despertaste, não haveria poesia, não existiria encanto. E se você quiser condenar-me por gostar tanto assim de você, condene-me! Prenda-me em tuas emoções, jogue as chaves fora, pois estar preso a você, seria a maior das liberdades.

Quem sabe um dia, meu livro de vida te chame a atenção, se encontrares muito de ti em meus capítulos de sentimentos, não se assuste, os melhores parágrafos destes tantos capítulos sempre foram os teus. Tua existência trouxe um novo sentido ao meu SER e EXPRESSAR. Quanto as páginas em branco? É um convite. Se te encantares pela história até aqui, as páginas seguintes são tuas, adoraria tê-la em meu livro de vida como, coautora.

Você é especial.

(Por: Hámilson Carf)

Hámilson Karf
Enviado por Hámilson Karf em 27/04/2018
Código do texto: T6320605
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