"A décima quinta do amor".

Porquê você faz assim quando penso que está por perto?

Talvez seja eu o culpado por tal ilusão,

é que as pedras castigam meus pés e é preciso pensar

em ti para alçar vôo.

Porquê você sorri assim? Você não sabe que eu gosto?

Talvez seja eu o culpado por continuar sentindo,

é que o sangue não basta para meu coração, ele precisa

passar dos 180 por você.

Minhas idéias são tão claras, mas por quê não me entende?

Talvez seja eu o culpado por não admitir que o seu objetivo

comigo é outro. Sabe o que é? É que o tempo passou, mas ainda existe "um Visigodo em mim" e entre alimentos e guerras,restou apenas

isso, um coração, um verme coração ao seu dispor.

Continuamente ouço sua voz a chamar-me nos versos do Veloso, do Mariano, da Lee ou ainda da Eller, então por quê você não vem?

Não percebe que os meus braços estão secos e estáticos

esperando o fechar do olhar de um abraço?

Depois da adaptação de uma das criações dos Fenícios você se tornou

a décima quinta, e consequentemente a razão de meu pensar, agir,e

sem saber o porque, de meu ser, completo e apaixonadamente louco,

a espera da "tri-atômica" capaz de saciar meu deserto de amor, você.

Sei que o labirinto pode te conduzir à outros braços e abraços,

mas ao sair dele, quem sabe ainda estarei lá, esperando,do outro lado,

a chegada do seu calor.

Contudo, se por acaso lá não estiver, é porque o amor foi eterno,

enquanto durou.