Para o amor perdido
Nossa história tinha tudo pra dar certo. Tudo. O amor era real. Eu te amava. Você também me amava. Tenho certeza. Mas eu não sei o que aconteceu, quando e como a gente começou a se perder. A gente não percebeu que estava se perdendo.
Lembra do começo? Era tudo perfeito. Havia tanto desejo, tanto carinho, tantos planos e sonhos. Havia compreensão, paciência, parceria, cumplicidade. Você adivinhava todas as minhas vontades e fazia tudo para satisfazê-las. Eu também fazia tudo o que você queria, do jeito que você mais gostava. Era tão bom! Era muito prazeroso estarmos juntos. E era muito divertido também. Eu vivia bem humorada, você estava sempre sorrindo. Parecíamos duas crianças que se encantavam por qualquer coisa, por mais simples que fosse. A gente se lambuzava de sorvete, de brigadeiro, fazia guerra de pipoca no meio da sessão do filme que, aliás, sempre começávamos a assistir mas nunca terminávamos, porque nosso roteiro era bem mais interessante. Nossas cenas, fossem de amor ou de comédia, encheriam as salas de cinema.
Sabe o que mais me deixa triste? É saber que tudo poderia ter continuado a ser como era. Mas a gente se deixou contaminar pelas energias negativas de gente invejosa, a gente deixou a relação azedar dando mais importância a questões que nem eram nossas. A gente se deixou envolver por problemas dos outros, pelas confusões armadas por pessoas doentes e maldosas. A gente passou a acreditar nas mentiras de fora e a duvidar das nossas próprias verdades.
Agora, que você não está mais aqui, percebo o quanto errei. Sim, eu errei por não ter lutado pelo nosso amor. Errei quando dedisti de tentar reconquistá-lo. E, como uma boba orgulhosa, deixei que você partisse sem ao menos dizer, pelo menos uma vez: “Fica, porque eu te amo.”
Jô Coelho
Lembra do começo? Era tudo perfeito. Havia tanto desejo, tanto carinho, tantos planos e sonhos. Havia compreensão, paciência, parceria, cumplicidade. Você adivinhava todas as minhas vontades e fazia tudo para satisfazê-las. Eu também fazia tudo o que você queria, do jeito que você mais gostava. Era tão bom! Era muito prazeroso estarmos juntos. E era muito divertido também. Eu vivia bem humorada, você estava sempre sorrindo. Parecíamos duas crianças que se encantavam por qualquer coisa, por mais simples que fosse. A gente se lambuzava de sorvete, de brigadeiro, fazia guerra de pipoca no meio da sessão do filme que, aliás, sempre começávamos a assistir mas nunca terminávamos, porque nosso roteiro era bem mais interessante. Nossas cenas, fossem de amor ou de comédia, encheriam as salas de cinema.
Sabe o que mais me deixa triste? É saber que tudo poderia ter continuado a ser como era. Mas a gente se deixou contaminar pelas energias negativas de gente invejosa, a gente deixou a relação azedar dando mais importância a questões que nem eram nossas. A gente se deixou envolver por problemas dos outros, pelas confusões armadas por pessoas doentes e maldosas. A gente passou a acreditar nas mentiras de fora e a duvidar das nossas próprias verdades.
Agora, que você não está mais aqui, percebo o quanto errei. Sim, eu errei por não ter lutado pelo nosso amor. Errei quando dedisti de tentar reconquistá-lo. E, como uma boba orgulhosa, deixei que você partisse sem ao menos dizer, pelo menos uma vez: “Fica, porque eu te amo.”
Jô Coelho