UMA CARTA...

Hoje sinto-me triste, solitária parece que estou sozinha nesse planeta terra. Sei que não tenho razão pra isso, mas sou humana e sou sujeito às minhas fraquezas. Ás vezes sinto vergonha e decepcionada comigo mesmo, são tantas indiferências que já não se acostumo mais com as coisas boas.

Mas, diante dessa tristeza, sou grata a Deus por esse sentimento e saber que é preciso passar por esse momento, pois sei também que ela não ficará para sempre, só não se pode alimenta-la, pois ela poderá querer ficar como hospede indesejada.

Essa tristeza que se divide em tantas partículas, que me faz refreletir em cada uma.

*Fico triste em saber que a pessoa que gosto não se esforça pra me vê feliz, não corresponde na medida como gostaria.

*Fico triste quando sei que tenho milhões de amigo, mas só me procuram pra falar dos seus próprios problemas.

*Fico triste quando alguém do meu convivo tem pouco diálogo, que prefere dar mais atenção para as redes sociais.

*Fico triste quando alguém critica algo desnecessário, quando na verdade poderia ficar calado e respeitar minha atitude.

*Fico triste quando fico sabendo de comentários banais ao meu respeito, de pessoas que dizem que me conhece, quando na verdade não sabem nem quem eu sou. Porque se soubesse não faria comentários que entristecesse meu coração

*Fico triste quando procuro alguém pra conversa, um amigo ou um parente, mesmo que seja virtual, mas parece sumir.

Então você recebe uma porção de vídeos, cartões, mensagens de correte, mas não recebe um "Olá tudo bem?" quando quero mais do que um vídeo ou um cartão, apenas alguém que me escute.

No meio dessa tristeza vou percebendo que o amor de muitos estão esfriando as pessoas não estão mais preocupadas com as outras, bate dentro de si o egoismo e chego a me pergntar, pensando:

Onde esta o amor, a amizade, consideração, diálogo sem interesse ou mesmo sem cobrança. Parece que tudo isso foi arrancado do dicionário e passaram a viver no mundo da tecnologia, Será que sou normal? Ou estou fora de moda? Ou estou exigindo muito? Então surgem as interrogações no meio dessa vida solitária, que sente saudade das velhas amizades, dos tempo que amigas visitavam as outras e as mães brigavam, porque estava tirando do auxilio domestico da mãe, ás vezes era preciso da aquela ajudadinha na lavagem da louça só pra termina rápido e sair para as velhas brincadeiras.

São essas coisas que entristece minha alma, chego a conclusão que tenho mesmo que me acostumar com a solidão e fazer dela minha companhia e saber tirar aproveito dela para que ela não tire aproveito de mim. Mas não quero a tristeza permaneça, quero que ele seja sempre passageira ela não merece ser alimentada e sim destruída com um lindo sorriso, sempre haverá um novo amanhecer.

Mas uma coisa eu sei, um abraço vale mais que muitas palavras... bem que eu queria um nessa hora, seria um bom remédio para passar essa tristeza.