Entenda a Diferença entre Cartas comerciais e circulares

A quem direcionar?

Muitas empresas cometem equívocos graves nas "tratativas".

Senão vejamos:

Quando você se dirige a um grupo, seja via e-mail, seja via correspondência comum por correio, ou mesmo num grupo usando recursos do celular (whatsApp), os destinatários são mencionados de forma genérica - para que as denominadas circulares sejam enviadas.

Srs(as) Clientes

Srs(as) Representantes

Srs(as) usuários

etc.

Ou seja, nessa circular, quem receber, sabe que varias outras pessoas, estarão tomando conhecimento de mesmo assunto de interesse geral. Uma promoção de preços, um lançamento de produto, um convite para uma feira, um recall,

Mas...

Quando você (José de tal) recebe uma solicitação de um cliente especifico (Joaquim de tal) , ou de algum prestador de serviços que trata de uma particularidade e esse remetente assina o nome dele, se identifica e mais... cita o nome da pessoa (que seria você, no caso) com a qual está tratando do assunto na correspondência, é... ou seria de extrema deselegância responder com excesso de formalidade (traduza-se por desprezo).

"Sr Cliente"...sua proposta, etc... etc.

De forma alguma use essa superficialidade, essa frieza.

Escreva:

Sr. Joaquim de Tal, foi muito prazeroso receber sua proposta, sua reclamação, sua justificativa, ou esclarecer sua duvida, etc. etc.

Fica muito mais agradável e obviamente a pessoa que vai receber a resposta se sentirá mais valorizada.

A internet hoje, mostra que essa pratica de personalizar a comunicação, valoriza muito mais o assunto e a pessoa a quem a gente se dirige se sente mais envaidecida quando tratada pelo nome, hoje é muito comum a gente receber correspondências, mesmo sabendo que são iguais pra todo mundo, mas o nome da gente vem em cima no cabeçalho. No mínimo um esforço de marketing que se não dá bom resultado, com certeza deixa o destinatário mais atencioso.

Portanto, "pelo amor de deus" deixe as formalidades para as catracas ou portarias de prédios e escritórios, onde somos tratados como números e o crachá pendurado no pescoço é o rito nojento da segurança.

Sejamos mais gentis, mais cordiais, pois por mais comercial que seja uma correspondência, por mais formal que ela tenha que ser, existem duas pessoas físicas interagindo sobre assunto de mutuo interesse.