Amor com erros e vírgulas
lá vai as horas , ponteiros sem rumo,
perdi a magia dos minutos não ouso contar os segundos idos
aos poucos percebo a cor do tempo na íris
o dia e a noite murmuram confabulando o vazio,
tornam-me eternamente no frescor do tempo menino.
agora sem nenhuma esperança além de estar frio e calmo
sem um sonho que venha completar a tarde
a sensação de futilidade não existia mesmo que houvesse
nevoeiros escondidos em mim as paginas foram rasgadas sem pontos virgulas aguas pedras e raiz.
em mim dorme ilhas ramarias e cristais de sal,
consoantes agrupadas de poesias,
hoje meu olhar é saudade da coisa que parte sem vir.
Demétrioluzartes