EDUCAÇÃO NO BRASIL: SINTOMAS

SÃO PAULO 9 DE JANEIRO DE 2018

CAROS SRS.

ANÔNIMOS DA

OUVIDORIA DA

UNIVERSIDADE PAULISTA

UNIP

PREZADOS SRS.

Chegou, via Correios, uma cobrança da Serasa em que, no 1° parágrafo ameaçava, de forma escusa, sem que citasse uma única vez a causa da suposta dívida de R$ 532,64 que teria vencido em 7/abril de 2014. Tudo nessa cobrança é por demais escuso, nebuloso.

A cobrança alegava que a instituição credora se identifica por nome PARAÍSO PARAÍSO. O endereço que consta nela é o mesmo da UNIVERSIDADE PAULISTA (UNIP): Rua Vergueiro 1211. O telefone: 2166-1066 e CNPJ DO CREDOR: 06.099.229/0039-84. Consta no 5° parágrafo da dita cobrança uma nova ameaça:

— "A Serasa Experian aguardará pelo prazo de 20 dias, contado da postagem dessa correspondência... Na ausência da manifestação a(s) inclusão(ões) será (ão) efetuada(s)".

Novamente não é citada a causa da cobrança, mas apenas e exclusivamente o valor da mesma. Outra atitude bastante suspeita é a que configura um ilícito, está em que a dita demanda não se encontra subscrita por ninguém (NINGUÉM).

Nem por um diretor financeiro, nem por um secretário: por ninguém, reitero. Ao chegar no endereço do suposto credor, uma pessoa que se identificou pelo nome de Rosângela Lorena me atendeu e ficou me dando um “chá de cadeira” de nada menos meia hora. A princípio ela disse que o problema estava numa mensalidade que não havia sido paga quando cursei o 1° Semestre do curso de Psicologia.

Após sair da sala da pessoa que ela dizia ser a diretora da tesouraria da Graduação, depois de me fazer estar à espera de uma resposta por meia hora, a mencionada Rosângela Lorena me disse que não era com ela nem com a tesouraria da Graduação.

Rosângela me apontou o departamento de Pós-Graduação dizendo que eu deveria dirigir-me a ele. Falei para ela que se eu subisse até o 12° and. para falar com as atendentes desse departamento não ia adiantar nada, porque, em outra ocasião, quando eu fazia um curso de Pós-Graduação em Língua Portuguesa e Literatura, elas já haviam me causado problemas. Apenas pelo sádico prazer de aborrecer-me (elas têm muitas maneiras de causar problemas a discentes).

Não fora apenas desta vez. Expliquei à dita Rosângela que, mais recentemente, quando solicitei que uma dessas moças que atendem na secretaria da Pós-Graduação me comunicassem a data de início de um curso na área de informática (solicitação que reiterei posteriormente indo outra vez à dita secretaria e também por telefone) e o resultado fora decepcionante. Quando voltei pela 3ª vez a falar pessoalmente com ela, qual minha surpresa quando me informou que o dito curso havia começado e que eu não poderia frequentá-lo.

Argumentei que poderia passar a frequentar o mesmo curso e pagaria as disciplinas que houvessem começado sem minha presença. Sugeri outros modos de solucionar o problema. Ela, de má vontade, mas com um sorriso sempre cínico nos lábios, rejeitou todas as sugestões de matrícula.

Toda vez que eu solicitava que me apontassem uma pessoa que pudesse me explicar por que o atendimento da secretaria de Pós-Graduação era tão irresponsável ela (e outras) me diziam que elas mesmas eram responsáveis pelo departamento e que se eu fosse reclamar com uma delas, era como se demandasse com qualquer ou todas elas.

Consegui então falar com um cidadão de nome Jr. Isso depois de conseguir o nome do mesmo num dos guichês de atendimento no térreo, ao lado das roletas de entrada no prédio pela rua Vergueiro.

A dita Rosângela ouviu de mim a alegação que não ia adiantar de nada falar com nenhuma delas. Nem tampouco com esse Jr. Ainda assim aceitei o desafio de falar com o diretor da secretaria de Pós-Graduação que já havia me atendido no evento acima narrado e que não resultou em nada. Sequer num pedido de desculpas. Era como se ele estivesse endossando o comportamento delas.

Chegando na secretaria de Pós-Graduação (dia 9/1/2018), havia, no balcão, duas dessas moças as quais já conhecia de outros momentos de atendimento moleque das mesmas. A coisa poderia se repetir de forma a que eu cedesse à troca de palavras sem noção e bate-boca do qual elas são fãs.

Com um sorriso cínico uma delas me responde dizendo “qual o assunto”? — Por favor, posso falar com o Jr., repeti. Ela sempre cinicamente disse que o Jr. está de férias. — Você pode me dizer quando ele volta das férias. — Ah, como vou saber? — Você não é funcionária da secretaria? Ele não é seu chefe? Como você pode dizer que não sabe quando ele vai voltar das férias? Não há ninguém que responda por ele? — “Qual é o assunto”? Ela voltou a dizer.

Respondi então polidamente: “Sei, já te conheço, você quer iniciar um bate-boca, uma discussão, não é verdade? Como das outras vezes”. E então me dirigi novamente ao 1° pavimento da secretaria de Graduação. Perguntei à Rosângela se a pessoa que estava sentada na escrivaninha dentro da sala era a chefe da secretaria. Ela responde que sim. Entrei para falar com ela e, educadamente, solicitei que a mulher me ouvisse.

Ela se mostrou logo muito alterada, levantou-se da cadeira dizendo que eu não podia entrar na sala dela (ela não estava fazendo nada, e não podia me ouvir?). Mostrei a cobrança e falei que eu podia sim entrar na sala dela. O que tinha a sala dela demais? Ela era tão importante que não podia ouvir-me? Por quê?

Ela então concorda em me ouvir fora da sala. Vi logo que não passava de uma burocrata sem nenhuma importância na hierarquia da UNIP (se é que alguém tem alguma importância na hierarquia dessa Universidade). Uma pessoa desagradável, deseducada.

Uma pessoa assim, sem educação, com claros sinais de aborrecimento inexplicável. Por que ela estava aborrecida comigo? Eu é quem deveria estar aborrecido com a situação muito desconfortável. Dirijo-me educadamente a qualquer pessoa. Acredito que todas as pessoas “à priori” merecem respeito e consideração. NINGUÉM até o momento havia me atendido com a devida educação e respeito que toda pessoa merece. Não apenas eu.

Pergunto: não há uma política de atendimento com consideração e respeito a alunos e ex-alunos nessa Universidade??? Acredito que os senhores da Ouvidoria não sejam tão ingênuos a ponto de acreditar na opinião de pessoas que, devido à proximidade diária do emprego acham-se em condição de se defender mutuamente e encontram facilmente argumentos identificáveis como de caráter corporativista para se darem, mutuamente, razão em todas as questões, devido à convivência e conveniência diária e intimista.

Perguntei à mulher que havia se aborrecido com minha educada abordagem qual o nome dela. Respondeu-me meio a contragosto que se chamava Cristiane. Educadamente solicitei seu sobrenome, ela afirmou ser Russo. — Cristiane Russo.

Gostaria de contar com a compreensão dos senhores Ouvidores. Se não acreditasse que os senhores realmente fazem justiça às finalidades dessa Ouvidoria, eu não estaria a dedicar tempo em expor essa situação que está muito, muito fora de padrões da Ética elementar entre comportamento adequado: alunos, ex-alunos e funcionários do atendimento dessa Universidade.

Acredito que a excelência de seus paradigmas educacionais não estejam apenas na propaganda. Afinal, sabemos, não poucas instituições de ensino superior se caracterizam pelo baixo nível de seus ensinamentos mais próximos de uma educação motivada pelo marxismo cultural que avassalou as instituições educacionais brasileiras em todos os níveis do ensino: fundamental, médio e o dito superior.

Solicito outrossim que deem ouvido à presente demanda e me expliquem o porquê dessa cobrança sem pé nem cabeça que, primeiro era de uma mensalidade do curso de Psicologia, depois passou a ser do curso de Pós Graduação (Língua Portuguesa e Literatura).

Argumentei que tal cobrança não poderia ser do curso de Pós-Graduação desde que, se houvesse uma mensalidade sem ser paga, a UNIP não teria me fornecido “Certificado de Conclusão do Curso” acima mencionado.

Sinceramente:

DEOCLECIO ALBUQUERQUE FORTES BRITTO

DECIO GOODNEWS
Enviado por DECIO GOODNEWS em 11/01/2018
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