Antonio de Albuquerque
Diante de uma plateia dois homens jogavam pôquer numa disputa acirrada, um era muito inteligente considerado um gênio, o outro menos inteligente, porém muito mais experiente. Quem ganharia o jogo era difícil afirmar, sendo praticamente a inteligência rivalizando com a experiência. Assim podemos examinar bem direitinho quando um de nós, por alguma razão procura esconder algo de uma pessoa mais experiente.
Exemplificando, cito breve história de ficção: Uma linda moça tinha um namorado e quando este procurou outro caminho que sua consciência indicou, ela acionou seu sistema de defesa procurando colher proveito da decisão, arranjando outro amor, escondendo sua preterição. Dessa forma, por algum tempo procurou colocar o ex- namorado e o atual em observação, esquecendo que o segundo era o jogador menos inteligente, porem mais experiente que enxergava muito mais além. Revelado o plano, ela perdeu o segundo, porque dele despojou a confiança, sendo ele um experiente observador. Então, nunca devemos nos esconder embaixo de uma tarrafa de pescador, porque alguém está vendo, e quem não vê é porque está envolvido no escondedouro.
Sejamos, pois, claro em nossos propósitos sejam eles de qualquer natureza, sempre agindo fundamentado na ética e moral. Todas essas coisas estão sujeitas a acontecer porque fazem parte da construção do nosso Ser, e acontecem porque somos humanos e sujeitos a erros enquanto na Terra.