À Zuleika dos Reis

Zuzu, prezada,

não fique triste não se zangue com o que quero lhe falar: é indiscutível que meus escritos tenham uma mensagem subliminar, no mais das vezes. Não nego isso, pois seria como tentar tapar o sol com a peneira. Tanto ao saudoso Facuri, como a Você, e à confraria como um todo, tratei, trato e tratarei com o maior respeito e correspondente admiração.

Isso está cristalinamente grafado nas muitas e muitas interações que constituem o cerne da amizade que nutro pela obra e pessoa, tanto do Vate, quanto de Você.

Dentre as diversas séries que fui criando ao longo do tempo para o intercâmbio de correspondência como os confrades, aquela com Facuri talvez seja a mais antiga e a de maior volume de correspondências, em clima de pura amizade e de algumas agulhadas, mas sempre respeitosas.

Idem para tantas outras séries, inclusive consigo, no Estúdio Zuzu. Entendo que a expressão "Facurete", cuja intenção é distinguir o grupo de fiéis admiradoras do extinto Vate, possa, nada obstante, dar margem a interpretações dúbias, ou quando menos ambíguas, e, eventualmente serem contestadas.

Cabe-me, ao acolher uma eventual manifestação de desagrado, acolhê-la, explicá-la ou até mesmo ignorá-la. Assim ao ver sua contestação ao meu texto, quando citei seu nome, desejo explicar que o fiz na mais amistosa intenção, no espírito de brincadeira que sempre presidiu minhas relações com o Facuri e com você. Porém, quem sou eu para saber, conhecer e quantificar, o âmago de pessoas, colegas, confrades que possam se sentir machucados, injuriados, ou lesados por meu discurso/

Dessarte, peço-lhe desculpas se algum mal lhe causei. Irei remover seu nome do grupo que, embora por mim aleatoriamente reunido, era dos mais próximos e mais frequentes do círculo de amizades de Luiz Carlos. Que, parodiando o inspiradíssimo e finíssimo confrade Jacó Filho,,,que a luz de Luiz nos abençoe e nos ilumine.

Abraço,

Paulo Miranda
Enviado por Paulo Miranda em 21/12/2017
Código do texto: T6204349
Classificação de conteúdo: seguro