Sem nenhum fio de linha solto
Olha que cômico isso é.
Desesperadamente te espero,
Espero que me esperes tambem.
Tranquilamente me chega,
O afobado medo.
De que se entregues a outrem,
praticar esse seu ato irracional,
Seria invalidar essa peça teatral.
Que pra mim ja é invalida,
Atuo só pra enganar os olhos que te consomem.
Por isso te digo nessa prosa,
Não se vá...
Porque aguardo-lhe sem demora,
Para partimos o bolo,
Da nossa festa festiva.
Onde festejaremos a liberdade.
Quero encontra-la como a deixei,
Sem nem um fio de linha solto.
Á minha boneca de pano.