Feliz 2011. (Muito dinheiro no bolso, saúde e amigos pra dar e nunca vender).
Lamentável que ela (a mídia) tenha esquecido de nos ensinar que a prática da reconciliação é e, deveria ser uma constante, aliás, porque não um bem constante, um ativo valioso, uma grande commoditie, um enorme título inegociável nas bolsas do mundo inteiro.
Não que queiramos o prêmio Nobel da paz, mas deveremos pelo o menos lutar para que o amor entre as nações, não precise de prêmio para ser ratificado.
A paz começa com compreensão e só se compreende o outro se colocando, ainda que imaginariamente, em seu lugar.
O capital nos ensinou a ser competitivos e até certa medida é ótimo que isso aconteça, mas não nos ensinou a resolver às dores, as mágoas, a solidão, a depressão, que ele mesmo nos regalou.
A pilha de dinheiro que estamos sentados, ou que queremos nos sentar, não justifica a solidão, o esquecimento daqueles que ainda na primeira idade queríamos ter sempre por perto.
O dinheiro é algo fantástico se utilizado para fazer bem aos outros, mas se é usado só para o nosso próprio bem, perde a fantasia.
- Não há dinheiro que pague o preço da solidão,
- Não há fama que dure para vida toda,
- Não há monarquia competente que um dia não caia.
Os grandes homens ricos do mundo ficaram famosos por acumularem fama e dinheiro, mas em grande medida só se tornaram realmente felizes quando doaram e se deram.
Parece, afinal, que estamos sempre diante do paradigma da compensação do ser humano por seu dinheiro, da solidão por suas artimanhas.
É preciso reeducar as nossas crianças, transformando-as em seres mais complacentes com os outros, sobretudo, com os menos favorecidos e menos esclarecidos. É possível fazer isto, isto é, ser um ser melhor, no trabalho, em casa, na rua, na escola, na faculdade, na cidade, no mundo.
É preciso ter mais paciência, ouvir a canção...
Não é fácil, mas não é impossível.
Feliz natal, com dinheiro, mas com amor, compreensão e cordialidade também.
Recife, 30.12.2010
Carta a Roseane Souza da Costa
Cc.:Djalma Souza da Costa
Cc.:Djalma Souza da Costa
É sempre, ou quase sempre, em nosso próprio silêncio que podemos encontrar respostas para nossos dramas pessoais, nós os ocidentais perdemos, muitas vezes, o hábito de escutarmos a canção e seguir conforme a música. E é no atropelo do dia-a-dia, nem sempre necessário, que perdemos o que há de melhor no mundo - as pessoas.
As que amamos, as que aprendemos a respeitar, as que nos conceberam e as que nos importam.
Sempre pensamos no natal como uma boa época para reconciliações, pois foi isso que a mídia nos ensinou.
Lamentável que ela (a mídia) tenha esquecido de nos ensinar que a prática da reconciliação é e, deveria ser uma constante, aliás, porque não um bem constante, um ativo valioso, uma grande commoditie, um enorme título inegociável nas bolsas do mundo inteiro.
Não que queiramos o prêmio Nobel da paz, mas deveremos pelo o menos lutar para que o amor entre as nações, não precise de prêmio para ser ratificado.
A paz começa com compreensão e só se compreende o outro se colocando, ainda que imaginariamente, em seu lugar.
O capital nos ensinou a ser competitivos e até certa medida é ótimo que isso aconteça, mas não nos ensinou a resolver às dores, as mágoas, a solidão, a depressão, que ele mesmo nos regalou.
A pilha de dinheiro que estamos sentados, ou que queremos nos sentar, não justifica a solidão, o esquecimento daqueles que ainda na primeira idade queríamos ter sempre por perto.
O dinheiro é algo fantástico se utilizado para fazer bem aos outros, mas se é usado só para o nosso próprio bem, perde a fantasia.
- Não há dinheiro que pague o preço da solidão,
- Não há fama que dure para vida toda,
- Não há monarquia competente que um dia não caia.
Os grandes homens ricos do mundo ficaram famosos por acumularem fama e dinheiro, mas em grande medida só se tornaram realmente felizes quando doaram e se deram.
Parece, afinal, que estamos sempre diante do paradigma da compensação do ser humano por seu dinheiro, da solidão por suas artimanhas.
É preciso reeducar as nossas crianças, transformando-as em seres mais complacentes com os outros, sobretudo, com os menos favorecidos e menos esclarecidos. É possível fazer isto, isto é, ser um ser melhor, no trabalho, em casa, na rua, na escola, na faculdade, na cidade, no mundo.
É preciso ter mais paciência, ouvir a canção...
Não é fácil, mas não é impossível.
Feliz natal, com dinheiro, mas com amor, compreensão e cordialidade também.
Recife, 30.12.2010