Carta para uma amiga (4)

Carta para uma amiga (4)



Olá amiga, como vai, tudo bem? Antes de mais nada quem agradece sou eu, a oportunidade única de desfrutar desta amizade preciosa somada a convivência artística de longa data cujo fruto se traduz em saudável e não menos afetivo aprendizado. Nos tempos que correm isso é uma dádiva sem tamanho.

Infelizmente o parágrafo acima tive que plagiar de mim mesmo (credo!), da Carta 3, pois acho que de tanta informação meu cérebro derreteu, literalmente, sobraram só o Tico e o Teco, dois avestruzes que tagarelam sem parar, só sandices, isso num bom dia, num dia médio prefiro nem arriscar.

Não se preocupe que esta carta vai ser breve e olhe que tem até um presentinho no final, escolhido a dedo, para você que gosta de contos. Um achado que nem o Google possui.

Algumas informações contidas no artigo (blearghh) “Pode acreditar, coerência" eu vinha guardando há um tempo, pensava em inseri-las na Carta 4, mas tudo ficava tão prolixo que seria capaz de derreter o cérebro do leitor e vai que isso se torna uma epidemia e nosso país, coitado, tão atilado e pouco derretido, se veria quiçá em maus lençóis.

No parágrafo 1, que trata da cura, a menção ao aparelhinho vem do Adamus, em palestra de 2012, salvo engano, onde ele garante a existência desta tecnologia, mas é a tal história, a indústria da desgraça rende trilhões e trilhões, a galera quer mesmo ver todo mundo sofrendo na fila do SUS, aqui ou na Dinamarca. (Lá é mais limpinho). Já o Kryon, uma espécie de anjo que nos assiste desde 1989 e até agora não errou nem uma única previsão diz que o ser humano de um futuro próximo, na eventualidade de uma anomalia física, baterá um papo com suas células e assunto encerrado.

No parágrafo 2, sobre distribuição de alimentos, bem, foram-se os tempos em que Norman Borlaug “inventou" o Trigo Anão e com isso a fome na Índia de 1969 foi amenizada. Coisa de 3 anos atrás assisti um negócio interessantíssimo, ficção, e sério, não lembro o nome, onde o protagonista é um bilionário que a cada biênio doa fortunas para causas urgentes planetárias, ele reúne pessoas ultra capacitadas (diferente do sobrinho de um governador de um estado paupérrimo que anda de jatinho…não ficção) que traçam um plano para construir estradas na África - rodagem e ferrovias - para que os alimentos possam chegar. Ora, eu nuca acreditei que todas as pessoas devem possuir um Rolls-Royce e uma casa com piscina. Até no “Nosso Lar” a coisa funciona com mérito, a família que hospedou o André Luiz levou 18 anos para conseguir aquela casinha. Onde eles dormiam eu não sei. Mas passar fome é o fim da picada, em qualquer tempo, particularmente agora nesse mundão master chef ostentação. Juntassem aí uns 30 Bill Gates, fizessem uma vaquinha, montassem uma logística militar e em tempo recorde pelo menos fome, não mais.

O parágrafo 3 (Baleias e Golfinhos) vem do Arcanjo Miguel, mensagem de 2015 ou 2016. O texto é muito maior, caso você queira (e se eu achar) te mando por e-mail. Mesmo com o cérebro derretido tudo aquilo fez um sentido absurdo pra mim.

O parágrafo 4, (povos Intraterrenos e outros), fruto de canalização ocorrida mês passado de um ser denominado SaLuSa, de Sirius, membro da Federação Galáctica, (aliás, você sabia que o Mestre Jesus está à frente do Comando Ashtar?). Enfim, eu resumi e no finalzinho coloquei uma pitada de Adamus, afinal, fala-se tanto em gestão, e Ele é o gestor desta Nova Era de Ouro. Acho importante divulgar as origens das mensagens já que, a meu ver, faz parte da condição humana suspirar por informações de um futuro com uma vida fartamente aprimorada.

Querida amiga, essa carta chega ao fim, sempre profundamente agradecido de coração por seu apreço, abaixo segue o conto, escrito em 1730, ou quase isso.

Pequeno conto de Benjamin Franklin sobre um fabricante de chapéus que queria uma placa para sua loja.

Ele escreveu: “John Thompson, chapeleiro, faz e vende chapéus por dinheiro à vista”, com a imagem de um chapéu ao lado. Mas pensou em submetê-la a seus amigos para que fizessem alterações. O primeiro a quem ele mostrou julgou a palavra “chapeleiro” tautológica, porque era seguida das palavras “faz chapéus”, que mostravam que ele era chapeleiro. Ela foi riscada. O próximo observou que a palavra “faz” poderia muito bem ser omitida, porque seus clientes não se importariam com quem fazia os chapéus. Ele a cortou. Um terceiro disse que achava que as palavras “por dinheiro à vista” eram inúteis, pois não era costume do lugar vender a crédito. Todos que compravam esperavam pagar. Elas foram eliminadas e a inscrição ficou assim: “John Thompson vende chapéus”. “Vende chapéus!”, diz seu próximo amigo, “ora, ninguém espera que você os dê, para que serve então essa palavra?“ Ela foi riscada, e “chapéus” teve o mesmo destino, pois havia um pintado na placa. Assim, a inscrição foi reduzida finalmente para “John Thompson”, com a figura de um chapéu ao lado.




(Imagem: "Colcha de Mãos", Sarah Mary Taylor,  1916 - 2000)
Bernard Gontier
Enviado por Bernard Gontier em 04/11/2017
Reeditado em 04/06/2020
Código do texto: T6161737
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