Carta de uma Mãe:
Quando me tornei mãe, decidi escrever sobre a maternidade, a maternidade de fato, real e não fantasiada como vemos nos comerciais de fraldas.
Mãe erra.
Mãe acerta.
Erra tentando acertar.
E acerta por instinto.
Dói ser mãe.
Mas, temos o dom de esquecer essa dor rapidamente, portanto não dá para falar muito em dor.
Mas de amor...
Ah esse amor! Amor de transcende a alma, que toca o céu!
Amor que domina todo nosso ser. Que nos faz esquecer de quem somos.
Deixamos de ser primeira pessoa e nos tornamos terceira, quarta, quinta, última!
Não importa mais como estamos, mas sim como ele está.
Deixamos de ser a atriz principal e nos tornamos coadjuvante.
A vida tem outro gosto.
Confesso que já olhei para trás e lembrei do que eu podia antes de você chegar.
Porém concluí que aquele ser no passado no fundo almejava a sua chegada constantemente e se refugiava em sonhos.
Sonhos: agora é uma realidade! Meu sonho que eu vivo de verdade.
Hoje eu sei o que de fato é o medo de perder.
Sua vida vale mais do que a minha.
Sua vida não tem preço.
Sua vida é o renascimento da minha. Todos os dias. E meu maior desejo é que sejamos juntos para todo um longo sempre.
Para sempre;
Sua Mãe.