Velas
Escrevo uma carta pra ela que está nos Céus.
Sim, eu escrevo.
E digo do meu sangue que está assustado levemente trôpego. Meu sangue que cai nas taças do meu ostracismo nesse Castelo escuro onde as velas se apagam diante de tanta ventania ...
Uinniti? Porque os Céus?
"Phantam? ... O Céus o Criador é Deus e a Morte Sua Serva Maior. Estou bem e amanhã vou voltar para beber, copiosamente, teu ostracismo".
Alegrei-me por Uinniti responder minha carta.
E ela veio ... E bebeu meu ostracismo ... Fiquei tão tonta diante de tanto amor que meu sangue se esvaiu até os Céus. Vi a Morte e meus ossos no chão daquele Castelo que, finalmente, acenderam as velas.