Caro Leitor
27 de fevereiro de 2015
Caro leitor,
Cuspido ao relento à frustração do direito a nunca sonhar; Denomino-me bravo, Bravo Sonhador. Venho em vossa suplica anunciar minha renuncia a toda essa forma de empatia incutida a mim. Desculpe mestre, perdi-me no caminho em busca de sonhos invendíveis. Veja, em meu peito a lamúria secou e restou-me o afogo seco! Ainda não compreendo a razão pra tantas mistificações! (Em meio a tantos desacertos, semeio a esperança de que descubra qual é de fato meu caminho).
Levaram a incerteza de meus amores e trouxeram as certezas de meus rancores. E de fato, não sei por onde recomeçar. Grande é o tormento nessa madrugada silenciosa ao seu lado. Mas deixo-te assim calma, sem mais palavras! Não tenho mais nada a dizer, do que breves lamentações. Latente ilusão ou o vazio do recomeço?
Pesarosamente,
P. Silveira.