Mil Anos
Certa vez um espirito saiu de sua alma andante...
Tornando-se homem humano decidiu fugir de si mesmo...
Andou tantas léguas que poderia para sumir em si mesmo...
E se encontrou em outro mundo, diferente do seu acostumado mundo.... Sua imaginação...
Mas queria muito mais ser menos e descansar fora da esperança hipócrita que aprendera...
As maravilhas de seu espaço interno com fotos tristes e grandes terras já partilhadas em várias mentes conhecidas suas...
Fugir para sempre...
E não conseguiu...
Desanimado na decepção...
Por não ter fuga sentou-se no chão e devagar foi descendo até o céu nublado ser seu cobertor...
E seu corpo virou raiz naquele tempo sem luz refletiva, sem calor do espaço sobre si...
E nunca vazio...
Repleto de si...
O amor saia de seu pensamento em forma gasosa se misturava com o vento e era varrido para todos os lados...
Sua decepção minava num suor que escorria de sua pele espiritual homem humano e umedecendo a terra seu divã granulado...
O desanimo gerou fungos e brotos diferentes...
Estava ali um tapete espiritual homem humano gerando vida...
Regado pela alma do tempo...
Depois de dez estações se passaram...
Uma criança renasceu em mil anos...
Acolhida pelo ARQUITETO do UNIVERSO