Seis, quase sete!
Hoje é seis, quase sete. Hoje é antes, um dia breve. Não dormi, não consegui me concentrar. Parecia que tudo daria "errado" para te encontrar. Foi um alívio poder acordar. Saber que era dia sete e eu poderia te amar. Sigo na missão de me manter viva, realizar nossos sonhos. Todos esses nossos sete, particular. Hoje é quase um sempre, quase um sim. Quase tua vida, dentro de mim. Como aquele abraço, mas em meu mundo só haviamos nós na multidão. Um canto no ouvido, um balançar diferente, embalando aquele eterno primeiro dia sete da gente. Quase três de nossos meses, indo contra a monotonia. Quase perfeito, aos olhos de quem via. Teus detalhes meus, não divido. Meus olhares seus, multiplico. Entre conversas, amor e solução, amo cada um que você dá, como se fosse um refrão. Lembra? A batida nos levando, aquele violão tocando e uma voz suave implorando. "Oh mina, por favor diz que sim. Que seu coração disse o mesmo de mim."
Teu corpo me falou em silêncio, se entregou em meus versos, que de ti fez poesia. Quando te perguntarem amor, um número. Diga, sete. É o causador da tua alegria.