NÃO LEVE O MEU ÚNICO AMOR!
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Mais do que nunca pude entender


 nessa fala alguma coisa vazia,


alguma coisa, entre tantas, carregada de desprezo,


falta de sentimentos que se mistura


 à fuga insensata do descaso!


O álibi é perfeito!


Os motivos,


embora falsos,


passarão,


de agora em diante,


a ser o meu ritual!


Continue!...


Apague tudo!


Leve,


contrariando o meu gosto,


o único amor que eu tenho nesta vida!...


Um dia poderei esmiuçar o que Ele,


hoje,


não entende!...


Não tenha pressa,


mas se depressa preferir seguir... vá!...


Não pretendo abrir os registros da minha alma e


afogar o universo...


farei isso quando estiver pronto o açude do meu coração e,


neste solo árido que semeei minhas esperanças,


não afogarei todos os encantos...


restaram alguns para restar novas tentativas!


©Balsa Melo (Poeta da Solidão)


14.05.06


Cabedelo - PB

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 11/08/2007
Código do texto: T603219
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