ROSAS PARA UM GRANDE AMOR!
 
* * *

Vejo flores!


Olores eu sinto além


dos odores de despedida!


Efêmero mundo que tudo mistura e


me torna místico com a


simplicidade de nada entender!


Sinto flor que nasce,


cresce e


murcha...


sem espinhos pouco machuca o corpo,


mas estraga o intangível,


satiriza o coração que embora não possa chorar,


chora em solidão!


Exprimo em rosas coloridas,


uma para cada dia do martírio,


murchas e secas inutilizam as horas


que repassam o meu sono de olhos que vigiam e


os tantos cenários ornados pela opacidade do enfeite


retratam uma vida desditosa reclamando alguém...


Gente que se misturou no infindável


ramalhete de rosas


a enfeitar a murchidão dos olhos


 que se entristeceram por ver


os lábios sempre mudos querendo falar...


sempre!


©Balsa Melo (Poeta da Solidão)


01.05.06


Cabedelo - PB

BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO)
Enviado por BALSA MELO (POETA DA SOLIDÃO) em 11/08/2007
Código do texto: T603186
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