O mundo que eu não conheci
Oi, eu não tenho nome ainda, não sei nem mesmo se serei um menininho ou uma menininha, não sei se serei pequenino (a) ou se serei um grandalhão ou uma grandalhona...
Não escolhi vir ao mundo, não pedir isto mas, já que vim, queria ver o nascer do sol, sentir o leve toque do vento ao tocar em minha pele, sentir a maravilhosa sensação de frescor ao ser surpreendido (a) por uma chuva rápida de verão, ver o luar perfeito em noites de lua cheia ou simplesmente, ver as estrelas brilharem neste imenso céu.
Eu sou apenas mais um de muitos bebês que não tiveram a chance de conhecer este mundo, que vieram devido a falta de juízo de alguns, por falta de precaução, me rejeitar é mais fácil, afinal, existem maneiras hoje em dia de ninguém ficar sabendo deste enorme crime contra a vida.
Em pleno século 21, com todas as formas possíveis de se prevenir, ainda existem casos como o citado acima.
Fazer o aborto, é tirar a vida, é negar o direito de uma criança, de crescer, estudar, fazer uma faculdade, ou simplesmente, de viver a vida da maneira que ele ou ela quiser, fazer isto é a mesma coisa que pegar uma criança com uns 4 ou 5 anos já vivido e tirar a vida dela ou dele.
Pense bem antes de fazer uma coisa dessa, pois, se nós vivemos hoje, foi por que lá trás, alguém decidiu que íamos crescer, que seríamos amados, mimados e paparicados.
Não deixe de pensar na felicidade de ninguém, nem mesmo daqueles que ainda nem conhecem o que é a luz ou a escuridão, o que é certo ou errado, assim como nós temos direitos a muitas coisas, os bebês e futuro desta nação ou melhor deste mundo, está nas mãos do que ainda vão crescer, e muito das vezes nas mãos daqueles que nem nasceram ainda.
Pense nisso!