Carta sobre aborto à Tribuna da Imprensa, 11/11/97
Texto da carta de minha autoria publicada na data supra no jornal Tribuna da Imprensa, do Rio de Janeiro:
"Na celeuma que se levanta em torno do aborto, um dos cavalos de batalha dos abortistas é o pretenso direito de abortar no caso de "risco de vida para a mãe". Isso me lembra uma história em quadrinhos lida há muitos anos: uma mulher dirigia uma carro pela estrada, na selva africana, levando a filha de poucos anos. O carro, que era aberto, enguiçou ou bateu em algum obstáculo; a criança dormia ou desmaiara, já não recordo. Aproximou-se um leão faminto. Que fez a jovem mãe? Saltou do carro e correu o mais que pôde, para que o leão a alcançasse, mas esquecesse a garota.
Aí está: uma verdadeira mãe prefere entregar a vida a permitir a morte - que dirá matar pessoalmente! - da sua prole. Se a personagem em questão estivesse contaminada pela mentalidade feminista, teria jogado a filha para o leão e só então correria.
NOTA: a revista em questão era a italiana "Xuxá", editada no Brasil pela Vecchi nos anos 50.
Texto da carta de minha autoria publicada na data supra no jornal Tribuna da Imprensa, do Rio de Janeiro:
"Na celeuma que se levanta em torno do aborto, um dos cavalos de batalha dos abortistas é o pretenso direito de abortar no caso de "risco de vida para a mãe". Isso me lembra uma história em quadrinhos lida há muitos anos: uma mulher dirigia uma carro pela estrada, na selva africana, levando a filha de poucos anos. O carro, que era aberto, enguiçou ou bateu em algum obstáculo; a criança dormia ou desmaiara, já não recordo. Aproximou-se um leão faminto. Que fez a jovem mãe? Saltou do carro e correu o mais que pôde, para que o leão a alcançasse, mas esquecesse a garota.
Aí está: uma verdadeira mãe prefere entregar a vida a permitir a morte - que dirá matar pessoalmente! - da sua prole. Se a personagem em questão estivesse contaminada pela mentalidade feminista, teria jogado a filha para o leão e só então correria.
NOTA: a revista em questão era a italiana "Xuxá", editada no Brasil pela Vecchi nos anos 50.