Súplica
E de repente o silêncio triste depois de gemidos de sofrimento contínuo pela madrugada a dentro, é meu pranto
Solidão nos isola do resto da multidão, um olhar distante e nítido é jogado ao ar, mas na diração certa
Mergulhado novamente nos seus negros olhos, eu os desejo como a um tesouro que jamais se poderia encontrar
Palavras atiradas como pedras, machucam a minha alma e corroem o meu coração
Seria a minha alma, suficiente e capaz de te trazer a esse lugar de onde você sumiu já tem algum tempo?
Talvez, mas você não se importa se quando mergulho nas águas escuras dos seus olhos, vou voltar a tona
Não deixe que eu te esqueça,e como pó dissolva nesse rio de lágrimas tudo o que vivemos juntos
Não deixe que a saudade me faça amadurecer sem você do meu lado
Parece uma súplica, ter que te pedir perdão, mas que seja se você me perdoar
O pensar e o saber já não são tão importantes assim, eu penso em você, em nós, e sei que que também pensas em mim
A lágrima escorrega devagar sobre meu rosto, agora pálido, noite fria e longa, prefiro me afogar nos seus olhos a sentir o peso dessas palavras em mim
Minhas mãos se esquecem que te tocaram e esfriam, sólitarias escrevem sem a minha ajuda e novamente, agora mais que nunca, suplicam o seu perdão
Súplica de um perdão que já foi concedido, sem que se tenha dado conta disso;
Preciso pensar em nós dois, preciso pensar no que fazer, preciso saber no que devo pensar...
O que tiver que ser, será...