Querida Samantha,
Sei que pode parecer muito estranho lhe escrever desse modo, porém, acredite, não sou capaz de me expressar em palavras perto de você. Tudo começou a mais de um ano, creio que tenha sido no exato momento em que você cruzou a porta da sala de aula e foi apresentada pela professora. Em vez de se envergonhar, você mostrou que tinha o sorriso mais belo de todos, mas, ele pouco se comparava a esse olhar.
Juro que gostaria de não ter me interessado, não me leve a mal. Você rapidamente tomou meu posto naquela sala, a garota inteligente vencia sem qualquer dificuldade aquele de quem todos tinham uma certa admiração.
Lembro da tarde de quinta-feira, a primeira vez que tive a oportunidade de conversar com você a sós. Embaixo da velha cidreira no parque da escola, estava chovendo. Creio que você estivesse um pouco desconfortável comigo, não entendia bem seus gestos ou a maneira como me olhava.
Talvez esteja se perguntando por que decidi lhe escrever três anos depois de jamais termos trocado uma palavra, bem, eu preciso desabafar. Já que em atitudes não pude ter a coragem, que em palavras possa explicar o que senti, você foi uma paixão ardente.
Me apaixonei por cada curva sua, pelas do queixo, pelas das coxas ou até mesmo aquelas que apenas a minha imaginação era capaz de ver. Nossa, como eu sonhei com você, não foi uma ou duas vezes, foram semanas, meses inteiros. Isso é bastante embaraçoso, eu sei.
Samantha, o mundo está cada vez mais estranho, a cada dia novas responsabilidades caem sobre nossos ombros, não deixe de sorrir, não deixe de sentir. Sei que o que não pude compartilhar, é apenas mais uma de minhas decepções, mas, certamente, não me arrependo nem por um segundo de todas as vezes que imaginei nossos sorrisos tão próximos quanto um abraço apertado. Obrigado pelas lições, pelos olhares e por todos os momentos que não tivemos a chance de presenciar.
19/05/2006
Com alegria, Steve W. Martin.
Sei que pode parecer muito estranho lhe escrever desse modo, porém, acredite, não sou capaz de me expressar em palavras perto de você. Tudo começou a mais de um ano, creio que tenha sido no exato momento em que você cruzou a porta da sala de aula e foi apresentada pela professora. Em vez de se envergonhar, você mostrou que tinha o sorriso mais belo de todos, mas, ele pouco se comparava a esse olhar.
Juro que gostaria de não ter me interessado, não me leve a mal. Você rapidamente tomou meu posto naquela sala, a garota inteligente vencia sem qualquer dificuldade aquele de quem todos tinham uma certa admiração.
Lembro da tarde de quinta-feira, a primeira vez que tive a oportunidade de conversar com você a sós. Embaixo da velha cidreira no parque da escola, estava chovendo. Creio que você estivesse um pouco desconfortável comigo, não entendia bem seus gestos ou a maneira como me olhava.
Talvez esteja se perguntando por que decidi lhe escrever três anos depois de jamais termos trocado uma palavra, bem, eu preciso desabafar. Já que em atitudes não pude ter a coragem, que em palavras possa explicar o que senti, você foi uma paixão ardente.
Me apaixonei por cada curva sua, pelas do queixo, pelas das coxas ou até mesmo aquelas que apenas a minha imaginação era capaz de ver. Nossa, como eu sonhei com você, não foi uma ou duas vezes, foram semanas, meses inteiros. Isso é bastante embaraçoso, eu sei.
Samantha, o mundo está cada vez mais estranho, a cada dia novas responsabilidades caem sobre nossos ombros, não deixe de sorrir, não deixe de sentir. Sei que o que não pude compartilhar, é apenas mais uma de minhas decepções, mas, certamente, não me arrependo nem por um segundo de todas as vezes que imaginei nossos sorrisos tão próximos quanto um abraço apertado. Obrigado pelas lições, pelos olhares e por todos os momentos que não tivemos a chance de presenciar.
19/05/2006
Com alegria, Steve W. Martin.