Ironico e sarcastico
Deixe um suspiro debaixo do meu travesseiro
E vá para bem longe de mim
O horizonte se inicia aqui, na minha janela
Eu não vou te cobrar nada
Pode bater a porta, sair aos gritos por aí
Dizendo que me odeia
Seu ódio é como seu amor, selvagem...
Vai acabar voltando pros meus braços
Seu amor é como seu ódio, previsível
Não me toque mais, se afaste desse corpo
Que sente os desejos a flor da pele
Eu vou fugir, lutar, me esconder.
Mas vou chorar, e bater a sua porta, molhada pela chuva, pela madrugada.
Me entregar a esse desejo, que deseja seu corpo, que deseja você
Não vá se arrepender, já é tarde demais...
Eu nunca vou te cobrar nada
Me odeie pelo resto de sua vida
Mas me ame toda vez que o desejo chegar até seu corpo
Você é um selvagem, e não quero te prender
Sou difícil, orgulho também dói
E você está de novo me beijando
Não quero mais dizer, que tudo terminou
Mas você é que me força
O meu ódio por você é corpo que arde em pleno vento frio
É brasa que não se apaga
Mas você me busca, reluta e me quer
Sorri, irônico e sarcástico, bater a porta para gritar meu nome
O que adianta se corresse, se o que mais quero é me entregar...