Carta para Odete Ronchi Baltazar,sobre plagiadores,comentados por ela.

Monday, December 13, 2004 3:58 PM

Assunto: Clevane Comenta, para Odete & escribas de verdade...Uma vez plagiador, sempre plagiador?_______odeteronchibaltazar

Odete:

Estou sempre alerta e escrevendo sobre o horror que deve ser...ser um plagiador?Para onde irá a probabilidade de criar, a alegria incomparável de mostar palavras, em estilo próprio,criar um texto de autoria incontestável e assinar o próprio nome?Como são dignos de pena, por serem tão incompetentes, como merecem raiva, pois o suor que você cita, é do autor, então os louros devem ser também...

Para mim, é simplesmente roubo:quem vai a um Banco e pega o que lá está,rouba.Se pede emprestado,deve devolver.No caso dos escribas, equivale a colocar aspas,num texto citado e que se encontre entre seus escritos...Ontem mesmo escrevi sobre isso em uma entrevista...

ora vemos o terrível decreto:"Autor Desconhecido"...E lá nos colocamos nós, atrás da autoria, pois respeitamos a sua sacralidade...Ora vemos um texto ótimo, de desconhecido autor, passar para lá e para cá, como se fosse de algum conhecido, renomado...É como pais que dam seus filhos aos outros, não?

Um ghost write o é por remuneração.Pro-labore,dinheiro.É uma profissão.Mas deve doer ver sua criação circular como se fosse de outra filiação...

Ah, quero meus filhos literários todos sob minha descendência.Sejam ótimos ou medíocres, expressando apenas um momento amoroso ou criativos, inovadores...Seja poesia ou prosa, são meus.Filhos capengas, filhos perfeitos,inspirados pelo Alto ou argamassados penosamente,não importa:frutos de meu self...

Por isso, costumo colocar em meus e-mails:

Campanha pelos direitos autorais.Engrosse esse rio...

Um abraço :

Clevane Pessoa de Araújo Lopes,totalmente solidária...

Carta gerada pelo texto a seguir:

odetepoesias wrote:

"Uma vez plagiador, sempre plagiador?

odeteronchibaltazar

Estou fazendo esta pergunta a vocês porque sei de pessoas que plagiaram descaradamente poetas renomados e outros nem tão famosos, e que continuam a enviar seus textos para o ar.

A gente fica com cara de tola e sem saber se os textos são de sua autoria ou se pegaram de algum desconhecido poeta.

Quando é de um autor conhecido a gente acaba descobrindo logo pois é difícil quem não conheça tais textos. Como por exemplo, os textos de Gibran Khalil Gibran que andam plagiando.

Como saber?

Fica difícil discernir de quem é a obra. Como o plagiador copia de vários autores, fica complicado o reconhecimento. Mas o Google nos ajuda nesta busca pelas autorias corretas.

Plagiador não tem estilo. Nem vergonha na cara. A gente logo percebe quando está havendo um plágio. Já falei numa crônica anterior e repito: plagiador tem cara-de-pau!

Essa coisa toda é muito séria, pois quem está interessado em fazer um bom trabalho e publica regularmente seus escritos na net, depara-se com pessoas inescrupulosas que fazem do meio virtual uma vitrine de textos retalhados e remendados, quando não copiados na íntegra, de algum autor que perde sua identidade.

Como escritores que suamos nossos textos, temos a obrigação de ficarmos atentos a esses delinqüentes (plágio é crime), pois volta e meia eles voltam a cometer o mesmo delito. Eles não resistem. Seus parcos e pobres textos não resistem à agilidade de divulgação de um meio virtual, então eles buscam, de novo, sangue prontinho de algum escritor. Mas não adianta: transfusão não os fará bons poetas. A mediocridade está entranhada no corpo todo e mesmo que roubem e copiem, eles sempre serão pobres e fracos e medíocres.

Convoco-os a ficarem atentos: essa luta é de todos nós que prezamos por uma boa literatura virtual ou não. Sejamos fiscais em tempo integral e só teremos a ganhar em qualidade e legitimidade.

odeteronchibaltazar