AMEAÇA?

Preferia, mil vezes, ser ameaçada por ti, assim me dizendo:

"Ou respondes minhas perguntas ou saio da tua vida".

Como se nós pudéssemos nos esquecer!

Estamos marcados pelo destino. Mais uma vez, dupla covardia: Eu comigo mesma e contigo...

tu, contigo e comigo!

Dois seres bobos, por trás do anonimato.

Temos todos os caminhos cruzados, mas, preferimos seguir pelas encostas que nos levam ao 'nada' ou ao 'quase nada'.

Quantas vezes provocamos encontros meticulosamente planejados, ou não, mas, que aconteciam de forma inexplicável.

Que pena que tudo acabou!

O que eu mais sinto é o fato de ter desperdiçado alguns momentos, momentos esses, meio sacros, e que não voltarão jamais! (03/02/17 - 19:10h, preciso fazer uma pausa. Espero continuar essa carta).

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Somente agora pude continuar. Confesso que nem queria. Três dias depois, mediante o teu silêncio, mais explícito que tua fala, volto pra te dizer que a tua vontade foi feita. Desisti.

Não faz sentido ficar à parte, insistindo numa amizade desrespeitosa, sublinhada com menosprezo, por conta de quê?

Sinceramente, até gostaria de alimentar minha página, mas, temo que penses que é por ti que o faço, e se me escondo atrás de um codinome é pela precaução que sempre tivemos um com o outro; mesmo assim, hás de admitir que era saudável demais aquela amizade dúbia, mista de ternura, vontade e até um pouco de desejo.

Responde-me! Não gostavas?

Não te ajudava a viver?

Não devíamos continuar?

Pois é! Encontrei uma forma limpa, honesta, de ser. Vou me declarar por completo a quem me aceita do jeito que sou: Corpo e alma. Corpo por força de expressão, porque pra ti, sempre tive coração e alma. Te amei tanto, mais tanto... que nem eu mesma concebia tamanho amor! Era tão puro que não me resguardo de externar como amor.

Hoje, retrocedo no tempo e, como esse amor independia de mim, não me recuso de relembrá-lo.

Essa carta nada tem a ver com poesia. Longe de mim a poetisa que insiste, e que faz poesias intrínsecas, quase que exclusivamente dirigidas a quem nunca as mereceu.

Estou saindo da tua vida, e gostaria que nem lesses essa carta que insiste em sua edição.

Conheço, a fundo, meus seguidores, e deles recebo email's'. São poucos, porque, qualidade é minha linha. A eles dou uma explicação: não me levem a mal. Prefiro assim: interromper o que mais gosto de fazer: poesia. E como gosto de falar de amor, do amor não posso falar!

Boa sorte!!

CaminheirA

05/02/17

CaminheirA
Enviado por CaminheirA em 05/02/2017
Reeditado em 05/02/2017
Código do texto: T5903455
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