Querida Hellôa,

  A gente costumava passar os domingos largados sobre o sofá, aquele mesmo que registrou tantos beijos, tantos sorrisos e abraços. Creio que foi lá também, que brigamos pela primeira vez.

   Os filmes tentavam nos provar o que talvez não queríamos acreditar na época, que o amor verdadeiro era de fato real. Não importava o dia, a hora ou o lugar, quando ficávamos juntos tudo se tornava diferente.
   Claro que nem todos os momentos foram guardados por sorrisos, tivemos alguns motivos para chorar e ter dúvidas, mas, você me ensinou a perceber como não vivemos um sem o outro. Todos os dias me recordo da primeira vez que a vi, naquele banco do ônibus indo para a biblioteca.
   Juro que a segui pois algo estava batendo forte, mais forte ainda quando nos esbarramos e entre as prateleiras nossos olhares se encontraram e fixaram pela primeira vez.
   Uma atitude completamente insana me fez conhecer a garota que passaria mais de cinco anos do meu lado, e o que posso pensar desse tempo? Bem, não sou tão bom em matemática, mas com certeza quero que todos esses anos se multipliquem até nosso último suspiro.

Com amor, James Frye.

 
Johan Henryque
Enviado por Johan Henryque em 11/01/2017
Reeditado em 11/01/2017
Código do texto: T5878303
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